Capítulo 5

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A floresta de azevinho da qual Gulf se aproximava estava escura, embora a lua cheia irradiasse um esplendor magnífico

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A floresta de azevinho da qual Gulf se aproximava estava escura, embora a lua cheia irradiasse um esplendor magnífico.

A primeira vez que viu aquela floresta cheia de azevinhos, pinheiros e carvalhos maravilhosos, foi na noite em que chegou com John e os seus homens.

Alí ,se despediu de seu bom amigo para nunca mais ter notícias dele. – O que aconteceu com a vida dele? – pensou enquanto caminhava ao lado de Lord Draco, seu gentil e cansado cavalo, que John, naquele dia fatídico, lembrou-se de resgatar.

Lord Draco era um cavalo velho e marrom com olhos cansados que revelavam seus vinte anos de idade. Mas Gulf o adorava.

Ele nunca esqueceria o dia em que seus pais lhe deram. Ele tinha seis anos, um pouco mais novo do que Mild agora, então os dois cresceram juntos e passaram por muitos momentos bons e ruins.

Naquela noite, depois de sair furtivamente de casa, Gulf chegou ao local onde os feirantes estavam acampando e não percebeu que olhos divertidos e incrédulos observavam cada movimento seu.

Furtivamente, Gulf se aproximou da carroça onde a rechonchuda Fiona e seu marido dormiam. Rapidamente, ele jogou algo que segurava nas mãos em um recipiente de barro. –  Depois dessa ação, com a mesma tranquilidade e discrição com que chegou, partiu.

Mew, que alguns muito esperava a aparição, ficou surpreso ao vê-lo. O jovem apareceu na frente dele vestido de roupa escura.

Sem seus casuais trajes no tom pastel, sem cabelos ao vento, sem delicadeza ao caminhar.

Agora, aquele ômega vestia calça de couro marrom, camisa de linho, capa velha escura e botas de cano alto, o que facilitava seus movimentos, enquanto seus cabelos estavam presos em longas tranças .

Mew , com a boca seca, observou seus movimentos controlados nas sombras e não conseguiu parar de rir quando o viu derramar algo no pote.

Ao vê-lo desaparecer entre as árvores, ele partiu. —  Ele tinha que alcançá-lo .

– O que um omega está fazendo andando sozinha na floresta a esta hora?

Ao ouvir essas palavras, Gulf parou de repente.

– Maldito seja. O que esse cara está fazendo aqui? –  pensou Gulf, virando-se para ele.

Sua aparência era perturbadora. Agora estava limpo e arrumado. Ele até parecia bonito. Seu lindo cabelo castanho caía sobre os ombros, desafiando o ar, enquanto seus penetrantes olhos verdes o examinavam.

Prestes a soltar um suspiro, sem saber por quê, olhou em direção à boca sensual dele, que, segundo o que ouvira das mulheres, era uma boca quente e macia para beijar.  – Na verdade, aquele homem foi uma verdadeira provocação. Mas o que ele estava fazendo ali olhando para ele com aqueles olhos curiosos?

– Eu estava levando meu cavalo para passear, senhor – ele explicou, segurando firmemente as rédeas de Lorde Draco, que bufou quando sentiu companhia.

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