Capítulo 37

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Depois de se arrumar, Gulf suspirou, dando o toque final no cabelo, que havia deixado solto e com duas  longas trancadas

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Depois de se arrumar, Gulf suspirou, dando o toque final no cabelo, que havia deixado solto e com duas  longas trancadas.

Com a testa franzida, ele pensou em Amanda, em seu rosto de mosca morta.

– Se esse é o tipo de mulher que Mew  deseja, não serei eu quem o proibirá.

Seu coração doía ao imaginar Mew quebrado seus votos de casamento para estar com Amanda.

Ambos estavam há apenas um mês sem se ver e ele parecia já tê-los esquecido.

Onde estava o homem que sussurrou para ele que sentiria falta a cada momento do dia? Talvez naquele  momento ele tivesse percebido que seu amor por ele não era verdadeiro e que a indiferença era um verdadeiro reflexo do que ele sentia ao vê-lo. – Se isso fosse verdade, como diria a ele sobre o bebê?

Centenas de perguntas sem resposta lotaram sua mente e fizeram sua fúria, sua confusão e sua raiva crescer dentro dele a cada momento.

Ele jogou o pente com raiva, saiu e fechou violentamente a porta do quarto com a intenção de descer para o salão.

Ao passar pelo quarto do irmão, entrou para vê-lo. Encontrou-o deitado na cama, pensativo, olhando para a janela.

– Olá, diabrete – Gulf sorriu com ternura, sentando-se ao lado dele em sua cama.

O que está pensando? -

Eu estava olhando para a lua. Quando morávamos em Dunstaffnage, a lua ficava atrás das montanhas – Mild respondeu sério enquanto olhava para seu irmão, que estava muito bonito com o cabelo solto  e aquelas lindas tranças.

– Sim, querido –  Gulf concordou, lembrando-se do pôr do sol – A lua está muito bonita hoje, né?

– Você é mais bonito – O menino sussurrou, fazendo-o sorrir.

– Uau, Mild ! Acho que é a primeira vez que meu irmão mais novo me elogia.

Mas a tristeza nos olhos do menino o desarmou.

Lamento muito que Mew  tenha ficado bravo com você e que eu tenha me comportado mal muitas vezes.

– Bah! - Gulf disse fazendo uma careta que o fez sorrir –  Não se preocupe com Mew , ele superará isso.

Sentado na cama, o menino olhou para ele e perguntou:

– Por que Win acha que eu sou um problema?

Querido! Gulf sussurrou, comovido ao pensar que tinha ouvido as bobagens que Win havia dito.

Win  realmente não pensa isso. Você sabe que ele às vezes é um pouco bobo e eu acho que por estar grávido, a cabeça dele não funciona muito bem.

Mas o pequeno alfa não se dispôs a acreditar nisso, e perguntou novamente:

Mas por que ele acha que eu e você vamos acabar morando sozinhos em uma cabana?

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