Capítulo 44

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Naquela tarde, Zee, Glenny e Myles, depois de cavalgar pela floresta, chegaram ao que parecia ser uma enorme pedra coberta por uma espessa e rara trepadeira

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Naquela tarde, Zee, Glenny e Myles, depois de cavalgar pela floresta, chegaram ao que parecia ser uma enorme pedra coberta por uma espessa e rara trepadeira.


Glenny afastou com as mãos as folhas grossas que escondiam uma passagem tão larga quanto uma porta.

– Para todos os santos! – Zee sorriu surpreso. -Como você sabe disso?

Era um dos esconderijos favoritos do meu avô –  Glenny sorriu, fazendo-os passar por dentro daquela enorme pedra, atrás da qual aparecia uma exuberante floresta escura – Esse esconderijo é algo que poucos de nós conhecemos.

– E nós –  Myles concordou, fazendo-os rir.

De repente, eles ouviram a voz de Mild, que atualmente lutava contra uma árvore com sua espada de madeira. Glenny gesticulou para que eles ficassem quietos e esperassem.

– Olá, Mild – Glenny cumprimentou, ficando diante dele com um sorriso agradável que o garoto retornou:

– Onde está seu irmão?

No riacho – o pequeno alfa respondeu e apontou com sua espada.

Tenho uma surpresa para você, mas tem que ficar calado, certo?

O garoto assentiu e Glenny deixou aqueles dois gigantes aparecerem diante dele. Ao vê-los, Mild rapidamente largou a espada e se jogou nos braços de Zee , que o recebeu com carinho, logo depois foi Myles quem o abraçou.

Depois de falar com ele, Zee disse-lhe para não contar ao Gulf. Eles queriam surpreendê-lo.

O calor fez Gulf se refrescar no riacho. Ele mal conseguia descansar. A angústia gerada pelas palavras de Glenny, a proximidade do prazo do Handfasting e a chegada do bebê geraram nele novas náuseas.

Sua aparência estava um tanto abatido novamente. Sem nenhuma preocupação no mundo, Gulf sentou-se nas margens, enrolado na velha capa do avô.

Não sei se devo beijar você ou matar você, cunhado – Zee deixou escapar de repente, encostado em uma árvore.

Isso fez o ômega pular de susto.

– O que você está fazendo aqui, Zee? – Gulf perguntou, assustado ao ver o cunhado.

– Oh! - Zee disse se aproximando sério – Você não gostou da minha visita? Eu nem mereço um simples “olá, Zee”. -Vendo as sombras escuras sob os olhos do ômega, ele sussurrou carinhosamente: Não me importa o que essa sua cabecinha maluca pensa – Quero que saiba que estou muito feliz em vê-lo novamente porque senti muito a sua falta.

– Olá… Zee –  Gulf sussurrou quando viu que ele estendeu a mão para ele.

Incapaz de resistir, Gulf correu em sua direção para abraçá-lo.

Oh, ômega – Zee sussurrou, tocando carinhosamente aqueles cabelos - Eu gostei do seu corte de cabelo – Como Gulf, em vez de rir, chorou ainda mais, ele disse:

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