A bruxa do gelo

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Imerso na densa vegetação da floresta, o Hidra Negro avança com passadas pesadas. Seus olhos faiscam com uma mistura de raiva e desafio, ressoando seus pensamentos em voz alta, ecoando pelos confins sombrios da mata.
"Irei me vingar", rosnou ele entre dentes cerrados, suas palavras carregadas de hostilidade. "Aqueles dois irão pagar por terem me humilhado."
Enquanto sua mente fervilha de desejo por vingança, o cavaleiro negro escuta os sons metálicos dos passos próximos, rompendo o silêncio da floresta. Um lampejo de esperança irrompe em seu interior, acreditando que sejam seus companheiros ou até mesmo os adversários. Com um impulso, ele corre em direção aos sons.

Enquanto o Hidra Negro avança pela mata, uma mudança repentina no ambiente chama sua atenção. A temperatura cai bruscamente ao seu redor, transformando o ar em uma cortina gélida que arrepia sua pele.

"Mas que frio repentino é esse?!"
Ele resmunga, incomodado com a súbita mudança climática, ajustando-se à nova condição.

Então, emerge diante dele uma figura inesperada: uma jovem amazona de armadura branca, emanando uma aura de serenidade e força. Seus cabelos loiros caem em cascata sobre os ombros, emoldurando um rosto de feições delicadas, porém firmes. Seus olhos verdes brilham com uma intensidade fria, enquanto seu vestido branco contrasta com a vegetação sombria ao redor.

O guerreiro de Hassel, surpreso com a aparição de uma amazona de Atena, deixa escapar um comentário rude em voz alta: "Quem é essa mocreia?" Sua voz carrega um tom de desdém, enquanto ele analisa a desconhecida com um misto de curiosidade e desconfiança.

Com um sotaque russo marcante, a loira ignora o insulto e pergunta com firmeza: "Quem é você e que tipo de armadura é essa que está usando?" Seus olhos verdes examinam o Hidra Negro com cautela, enquanto ela aguarda uma resposta.

O Hidra Negro, com um sorriso malicioso nos lábios, responde com um tom de desafio: "Pensei que você estivesse com os outros dois, mas parece que terei que me contentar com você como aquecimento antes de acabar com aqueles dois rapazes." Sua voz ecoa com um ar de superioridade, enquanto ele se prepara para o confronto.

Intrigada com a menção de dois cavaleiros, a amazona de Atena arqueia uma sobrancelha e responde: "Fui enviada para encontrar apenas um, o Pégaso. Realmente não sabia da presença de outro cavaleiro além dele por aqui." Seu olhar firme reflete sua confiança em sua missão, enquanto ela se prepara para enfrentar o desafiante diante dela.

Presas afiadas emergem das manoplas da armadura mecânica do Hidra Negro, reluzindo com um brilho ameaçador enquanto ele proclama com desdém: "Você poderá se encontrar com os dois no inferno. Provavelmente, meus companheiros já acabaram eles." Com um rugido desafiador, ele avança para o ataque, impulsionado por uma determinação feroz.

Porém, a guerreira não se abala diante da investida do Hidra Negro. Com destreza, ela se esquiva das garras afiadas, movendo-se com graça e precisão dignas de uma bailarina. Ela então agarra os braços do cavaleiro negro, seus olhos verdes brilhando com intensidade enquanto uma aura de frieza a envolve. Com um gesto de concentração, ela canaliza seu cosmo, liberando-o na forma de ar frio que congela as presas do Hidra com uma aura gélida.
"Não é tão ameaçador sem essas presas, huh? Agora, o que pretende fazer sem elas?" Com olhar de desdém, ela proclama sua superioridade.

Porém, usando um tom irritado e impaciente, o Hidra Negro se apresenta com firmeza em resposta: "Sou o cavaleiro negro de Hidra. Não esqueça quem será seu algoz, garota!". Em um movimento rápido e implacável, ele lança uma joelhada certeira em direção ao abdômen da maga do gelo, mas a guerreira parece resistir ao golpe sem se abalar.

No entanto, uma expressão de choque logo surge no rosto da russa quando outro par de presas afiadas emerge do calcanhar da armadura negra, perfurando-a sem piedade. O Hidra Negro, com um sorriso presunçoso, proclama triunfante: "Você foi infectada pelo meu veneno e irá sucumbir em questão de horas, talvez até minutos". Seu tom arrogante revela a satisfação pelo sucesso de seu ataque e a certeza de que sua vítima está condenada à agonia e à morte iminente.

Saint Seiya: Blood WarsWhere stories live. Discover now