Reencontros

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Eric segue o rastro do cosmo de Hikari até um imponente edifício, seu coração pulsando com uma mistura de ansiedade e esperança. O rapaz irrompe pela porta com um chute poderoso, sua impaciência evidente em cada movimento. Cada passo é marcado pela urgência de encontrar a garota. O som metálico ecoa pelos corredores vazios enquanto ele avança, seus passos ressoam no silêncio opressivo do ambiente.

Seus olhos vasculham rapidamente o ambiente, identificando o espaço como um complexo laboratorial com várias salas e andares. O jovem cavaleiro então se pergunta que tipo de atrocidades Hassel Von Graad está perpetrando naquele lugar sombrio.

Seu instinto logo o guia na direção certa, levando-o até a sala onde o cosmo de Hikari parece pulsar com mais intensidade. Eric se aproxima da porta da sala e, com um único movimento , a arranca de suas dobradiças, revelando o interior.

Ele vê a garota, uma criança com longos cabelos pretos com franja, uma trança na cabeça e olhos azuis claros, confinada em uma cela futurística, mas surpreendentemente espaçosa, equipada com livros, brinquedos e outras necessidades básicas.

Sentada em um canto sombrio da cela, os sentidos de Hikari são despertados pela chegada de uma presença familiar. O olhar da meninas se ergue, ainda cheio de descrença, para testemunhar o inesperado: Eric, o garoto ruivo, adentrando a sala. Um misto de choque e alívio atravessa seu rosto, suas sobrancelhas se franzindo em incredulidade diante da visão que ela pensava ter visto morrer.

Seus lábios se entreabrem em uma expressão de espanto, seus olhos se fixando intensamente no rosto do grego enquanto ele se aproxima. A menina ergue uma mão trêmula, um gesto instintivo de incredulidade diante da visão inesperada.

O rapaz segue em direção à cela onde ela está presa. Ele encontra o olhar surpreso de Hikari, uma mistura de emoções refletidas em seus olhos. "Se afasta", o garoto pede, sua voz carregada de autoridade e preocupação.

Sem hesitar, o Pégaso ergue o punho e desfere um poderoso soco na porta da cela. O metal cede sob o impacto implacável, a estrutura se despedaçando em um estouro ensurdecedor enquanto ele abre um caminho para libertar Hikari.

A pequena garota olhou para Eric com os olhos cheios de emoção, as palavras presas em sua garganta enquanto tentava entender a realidade diante dela. Ela engoliu em seco antes de finalmente encontrar sua voz trêmula.

"Eric..." sua voz falhou por um momento, a incredulidade e o choque de ver alguém que a menina pensava estar morto fazendo seu coração bater mais rápido. "E-eu pensei que você tivesse morrido naquela explosão. Como você ainda tá vivo? E... como me encontrou aqui?"

Eric responde com um sorriso reconfortante: "Hikari, um cavaleiro de Atena como eu nunca morreria pra uma explosãozinha de nada como aquela", ele diz, sua voz firme e confiante. "Eu trouxe alguns amigos comigo pra me ajudar a te encontrar e colocar um fim nos planos daqueles panacas que fizeram isso contigo."

O bronze segura a mão de Hikari com firmeza e suavidade ao mesmo tempo, transmitindo segurança com o gesto. "Vamo lá, Hikari. Bora conhecer os meus amigos cavaleiros, e então vamos sair dessa ilha e ir pra um lugar seguro", ele diz com um sorriso reconfortante. Hikari, ainda um pouco confusa e surpresa, sente-se tranquilizada pela presença e confiança do garoto, concordando em segui-lo.

Os dois deixam a sala onde ela estava presa, adentrando os corredores do prédio enquanto mantêm cautela. Sua prioridade agora era encontrar os amigos cavaleiros do ruivo para que levassem a menina ao Santuário em segurança.

Poŕem, ao avançar pelos corredores frios daquela instalação, o rapaz se depara com uma porta entreaberta, um convite silencioso para desvendar os segredos ocultos por trás dela.

Saint Seiya: Blood WarsWhere stories live. Discover now