Juan Maran

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Pego meu celular do bolso enquanto a merendeira não trás essa comida, estou morrendo de fome , alguém coloca a mão em meu ombro eu olho para cima, e vejo aquela menina.

-O que é que voce quer?

-Preciso falar com você.

- Estou oculpado agora.

-É sobre a sua irmã.- Já descobriu que a Marilu é minha irmã, alguém contou para ela.

- O que tem ela?

- Não dá para falar aqui, vem comigo.- Sou obrigado a me levanta e caminhar para um canto no refeítorio.

-Agora fala.

-Você sabe do problema dela? Do vício em comida não é?- Quem contou isso para ela, me lembro de ter contando pros meus amigos, e pro Ré só deve ter sido ele mesmo.

- Foi o Ré que te falou isso não foi? Aí quando eu pegar esse menino...

- Foi por bem, o problema dela é sério, será que você não se tocou ainda garoto?

- Ela não tem nenhum problema, ela usa o alimento para fugir de traumas, e mais a culpa é sua dela está comendo bem pior agora.

-Minha?

- É, ela ainda gosta do Ré e você fica saindo com ele, fazendo ela se Sentir pior.

-Mais eu estou quéréndo ajudar ela.

- Se afasta dele então!- Digo de uma vez, e saiu apresado.

Me sento novamente na mesa, e observo ela sair sei que deve está chorando.

- Você fez ela se sentir mal.- Pedro diz olhando para a saída tambem.- Eu vou falar com ela.- Diz já preste a se levantar.

- Não, eu só falei a verdade.

- Mais você a deixou mal, e isso não é legal, por isso mesmo que eu vou falar com ela sim.- Diz já em pé, e enfim a merendeira já está trazendo a merenda.

- Tá, deixa que eu vou falar com ela.- Me levanto e olho para ele esperando sua reação, o que vem é uma cara de supresa.

- É melhor você ir mesmo.- E eu saiu.

Não sei aonde ela deve estar, talvez em seu quarto e eu caminho até lá bato na porta ninguem abre, então resolvo entra sem bater o quarto esta vazio, subo a escada o banheiro tambem tá vazio, aonde ela se esconde?

Saiu procurando por todos os cantos, sera  que ela saiu da escola?

Vou até o portão e olho para fora, não vejo ninguem, caminho pela rua

Até que de longe avisto uma figura, aqueles cabelos pretos lisos, esta acentada em um banco, de cabisbaixa eu não sabia que ve-la assim faria eu me sentir mal.

Me aproximo dela, e me sento ao seu lado ela está observando os passarinhos.

-Você está chorando?- Pergunto mesmo sabendo a resposta.

- Sai daqui.- Diz com uma voz embargada, eu tento fasta seus cabelos do rosto, mais ela fasta minha mão.

- Me desculpe, eu não queria ter pegado pessado.

-Por que você é tão mal pra mim?- Enfim ela me olha, seus olhos estão vermelhos, eu preciso me segurar para olhar mais é difícil por isso olho para outro lugar.

- Não é minha intenção.

- Só por que você não tem pais, você precisa ser cruel com todo mundo?- Como ela sabe disso?

- Eu vou matar o Ré, por está contando coisas da minha vida!

- Ele falou por bem, se eu nunca soubesse disso diria que você é um doente.

- Eu tenho pais sim, eles só estão viajando.- Mal posso acreditar eu defende aqueles miseráveis.

- Se pra você é isso, então por que Guarda tanto rancor?

- Por que você quer saber da minha vida?- Me levanto de uma vez e saiu apresado, foi uma péssima idea ter vindo aqui convésar com ela devia ter deixado ela triste mesmo.

Vejo que Edu vem descendo a escada junto com aquele fofoqueiro.

- Ré, quem te deu ordem de está contando da minha vida pra quela ménina?

- Ah, eu... Me desculpe foi mal.

- Você vai parar com isso apartir de hoje, porque não sei nem como é que eu vou reagir.

- Não vou mais falar.

- Melhor que não fale mesmo, me desculpe ameaças seu grude Edu.- Digo isso e saiu, primeira vez que falei assim com ele.

Juan & MaryOnde histórias criam vida. Descubra agora