Segunda chance

Capítulo 4: Lembranças e aproximação

Chase pov

Depois dessas lembranças, era hora de dormir, eu estava no meu quarto, deitado na minha cama... Merda, não consigo dormir. E ainda, eu me lembro de uma coisa na minha vida antiga. Várias vezes, o Marshall me dava presentes, se aproximava mais de mim do que antes e coisas assim. Ou seja, ele estava apaixonado por mim. Vejo isso como um sinal, já que quando eu o via, eu ficava mais nervoso, corado, meu coração ficava mais acelerado, mas mesmo com todos esses sinais, eu não percebia que eu estava apaixonado por ele. Sim, eu sei que já falei disso antes, mas é que eu ainda não consigo acreditar que eu não tinha entendido esses sinais, e também porque, às vezes quando o Marshall precisava de ajuda, eu acabava nem percebendo que ele precisava...

FLASHBACK

Eu estava na minha casa, sentado no sofá da sala, quando o Marshall tinha passado uma mensagem, perguntando se poderia vir à minha casa. Eu respondi que sim. Quando ele chegou, eu abri a porta e deixei ele entrar. Ele estava segurando um buquê de flores.

Marshall: Oi Chase.

Ele dizia enquanto estava muito corado.

Chase: Oi Marshy. Para quem são essas flores?

Ele fica mais corado.

Marshall: É para você.

Chase: Para mim? Sério? Obrigado Marshy.

Eu pego o buquê de flores. Não gosto muito de flores, mas gostei da gentileza do Marshy.

Chase: Você é muito gentil.

Eu sorrio para ele, ele sorri de volta, mas muito corado. Nós entramos na casa, e sentamos no sofá.

Marshall: Chase...

Chase: Sim?

Marshall: Eu...

Lembro que ele ficou corado nesse momento. Acho que ele queria dizer que me ama, mas ele não conseguia.

Chase: Pode falar Marshy.

Marshall: Eu... Posso pegar um copo de água?

Chase: Claro. Eu pego para você.

Eu vou na cozinha e pego um copo de água. Logo eu volto e dou para o Marshall.

Marshall: Obrigado Chase.

Chase: De nada. Se precisar de alguma coisa a mais, só me pedir.

Marshall: Claro, fofo.

Fiquei corado quando ele me chamou de fofo.

Chase: Você é mais.

Nesse tempo, achei que era um elogio de amigo, já que o Marshall sempre foi gentil e simpático, mas na verdade, era um elogio de alguém apaixonado...

Voltando a realidade, eu fico pensando, além de ter entendido os sinais de que eu estava apaixonado por ele, também terá momentos em que ele precisará de ajuda...

E eu irei ajudá-lo.

...

...

...

No dia seguinte, eu acordo, eu me arrumo, mas ainda ficava pensando no Marshall e o que eu iria mudar. No intervalo, quando eu e o Marshall estávamos comendo junto com o nosso grupo, ele percebe que eu estava distraído.

Marshall: Chase?

Chase: Oi Marshy. O que foi?

Marshall: Chase, tem alguma coisa te incomodando?

Chase: Não, porque?

Marshall: É que você parece estar distraído. Se você quiser, pode falar pra mim. Eu não te julgarei.