[ . . . ] ❝ É inteiramente responsabilidade sua.❞
Miya Kyoko, a recém-chegada em uma nova escola, uma criança. O incidente teve início meramente pelo seu atraso escolar, mas isso não é o aspecto mais problemático.
Matsuno Chifuyu, uma das crianças p...
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Encontrava-me assentada à mesa na residência de Chifuyu, tendo anteriormente enviado uma mensagem à minha mãe, sem, contudo, receber resposta até o momento.
Presumivelmente, ela ainda se encontra ocupada com suas obrigações laborais, embora seja oportuno considerar que já ultrapassou o horário habitual de expediente, tanto para ela quanto para meu pai. Alternativamente, é plausível que esteja acompanhando-o.
Naquele cenário, estavam presentes Miya, Chifuyu, Marin e a mãe de Chifuyu.
— Assim sendo... — proferiu a mais velha, atraindo a atenção dos mais jovens. — Qual é a natureza de vossa relação?
— Antagonistas. — afirmou Chifuyu.
— Amigos. — interpôs a loira, lançando em seguida um olhar na direção dos olhos esmeralda. — Somos amigos.
— Amigos. — corroborou a mulher. — Vocês formam uma boa dupla.
— Oh, não. — suspirou a loira, desviando o olhar. — Senhorita Marin, permita-me esclarecer que não sou a namorada de seu filho, visto que ele... já possui outra parceira.
— De fato? — ele ergueu uma sobrancelha.
— E sequer me apresentou, seu desatento! — repreendeu a mãe, desferindo-lhe um leve tapa na cabeça.
— Ai, mãe! — ele esfregou a área atingida.
A matriarca levantou-se da mesa, negando com a cabeça, e dirigiu-se à geladeira para iniciar os preparativos do jantar, encaminhando-se em seguida ao fogão.
— Subam, eu os chamarei quando estiver pronto. — declarou a mais velha, de olhos esverdeados.
— Não precisa de ajuda? — indagou Miya.
A senhora virou-se com um sorriso e recusou a oferta, recebendo um aceno afirmativo de Miya e Chifuyu.
Os dois subiram as escadas e adentraram o quarto; Chifuyu sequer se deu ao trabalho de abrir a porta para ela.
Ele ocupou o assento diante do computador, colocou os fones de ouvido e deu início ao equipamento.
Enquanto isso, Miya sentou-se na cama, segurando o celular, embora a conexão não estivesse disponível naquele local; portanto, recorreu aos seus próprios dados móveis.
Diante da concentração de Chifuyu em uma partida, Miya viu-se na necessidade de obter acesso à internet, sem desejar consumir seus dados de forma excessiva.
— Chifuyu? — chamou, porém ele ignorou.
— Matsuno? — tentou novamente, recebendo a mesma resposta.
Diante da persistência infrutífera, ela revirou os olhos e dirigiu-se a ele, observando-o jogar; sua atenção permanecia inabalável.
