1-UM BABÃO NO ACAMPAMENTO

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2005

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2005

Luna Notte

Olha, eu não queria ser uma meio-sangue, ser uma meio-sangue é uma bosta, não podemos ter celulares, somos perseguidos por monstros e criaturas nossa vida inteira e temos que ficar em um acampamento que dizem ser seguro, mas sinceramente, de seguro esse lugar não tem nada.

-Acha que ele tá morto? -perguntei encarando a garota morena em meu lado.

Nesse momento eu estava com Annabeth, uma campista do chalé de Atena, não somos amigas, mas também não somos inimigas.

-Pare de pensar que ele está morto! Talvez ele seja o garoto da profecia- respondeu me repreendendo

-Se você acha. -dei de ombros- Pode ir dormir, eu fico aqui cuidando dele, é o meu turno.

-Tem certeza? Acho que seria melhor eu ficar aqui, aí você já aproveita e toma uma água  respira um ar fresc-

-Chase! -Interrompi ela -Vai lá, você já ficou dois turnos meus, eu sei cuidar de gente morta. Agora vai!

-Ele não tá morto!

Ela saiu batendo a porta e só pude revirar os olhos. Foi até o loiro que estava deitado na maca e peguei um pote que estava com pudim e dei para o defunto, digo, garoto em minha frente.

-Que garoto babão, por Zeus.

Limpei a baba que escorria prlo canto da boca dele com um pano e também limpava um pouco de pudim que estava em seu queixo com a colher, até que vi seus olhos se abrirem mais lentamente do que minha antiga tartaruga de estimação.

-Oque vai acontecer no solstício de verão? Ein? Me responde logo, cadáver vivo.

-Oque? - Ele resmungou se arrumando na maca.

Eu olhei em volta,com medo de que alguém ouvisse.

- O que está acontecendo? O que foi roubado? Nós só temos algumas semanas!

- Desculpe - murmurou. - Eu não...

Alguém bateu à porta, e eu rapidamente enchi a boca dele de pudim. A porta foi aberta por Senhor D que me chamou para acompanhar ele e Quíron em uma partida de cartas.

Percy Jackson

Quando acordei novamente, a menina tinha ido embora.
Um sujeito loiro e forte, como um surfista, estava no canto do quarto me vigiando. Tinha olhos azuis - pelo menos uma dúzia deles - nas bochechas, nas testas, nas costas das mãos.

Quando finalmente voltei a mim de vez, não havia nada de estranho com o lugar ao meu redor, a não ser que era mais agradável do que eu estava acostumado. Estava sentado numa espreguiçadeira em uma enorme varanda, olhando ao longo de uma campina para colinas verdejantes à distância. A brisa tinha cheiro de morangos. Havia uma manta sobre as minhas pernas, um travesseiro atrás do pescoço. Tudo isso era ótimo, mas minha boca me dava a sensação de ter sido usada como ninho por um escorpião. A língua estava seca e pegajosa, e todos os dentes doíam.

My WitchOnde histórias criam vida. Descubra agora