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𝐂𝐄𝐂𝐈𝐋𝐈𝐀 𝐖𝐀𝐋𝐓𝐄𝐑

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𝐂𝐄𝐂𝐈𝐋𝐈𝐀 𝐖𝐀𝐋𝐓𝐄𝐑.
São Paulo, capital.
[🇧🇷]




Cupido querido
Capricha no tiro
Acerta uma maluca
Que quer ser louca comigo.

A música do Hariel tocava em um volume alto e eu olhava ao redor da casa enorme. Hoje o Hari e a Kay praticamente me obrigaram a vir em uma resenha que o Hariel quis fazer para comemorar antecipadamente o seu aniversário.

Sinceramente, eu queria estar em casa, esperando as fotos do ensaio que eu fiz recentemente serem enviadas para mim, enquanto eu como besteiras e faço skincare. Mas é claro que os meus dois melhores amigos não iriam deixar essa vez passar. Eu gosto de festas, mas ultimamente eu estou tão focada no meu trabalho, que nem tive tempo em sair e me divertir.

A resenha é privada, ou seja, não tem tantas pessoas. Uma quantidade considerável e claro, vários mc's famosos, mas que eu nunca ouvi falar. Eu não sou tão por dentro desse tipo de música, sei apenas os mais famosos e as músicas que mais bombam. Por exemplo, eu conheço o Thiago Veigh. Ele é um fofo e a namorada dele é incrível.

Respiro fundo e me levanto do banquinho que eu estava sentada. Olho ao redor, a procura de Kaynna, mas não a vejo em lugar algum. Suspiro e caminho até Hariel que estava em um grupinho de homens. Assim que me aproximei, cutuquei o seu ombro e ele me encarou.

— Cadê a Kay? — Pergunto, notando que a conversa havia parado e agora todos prestavam atenção em mim.

— Foi por o Jorge pra dormir, Cecí. — Ele disse e passou o braço por meu ombro. — Aí, essa aqui é a Cecília. Ceci, esses são Ph, Ig e Ret. — Ele apresentou cada um.

Fiquei envergonhada com o olhar dos três em mim. Eles pareciam me analisar por inteira, principalmente o tal Ret. Sorri gentilmente e cumprimentei eles com um leve abraço, podendo sentir o cheiro do perfume maravilhoso que os três usavam.

— É um prazer conhecer vocês. — Eu falei educadamente e parei ao lado de Hariel novamente.

— Satisfação, pô. Hariel fala pra caralho de tu. Fiquei até curioso pra te conhecer. — Ig disse sorrindo e eu ri.

— Ele falou que tu era bonita, mas eu não imaginei que era tanto. Caralho. — Ret disse e tragou o cigarro que estava entre os seus dedos. Eu sorri envergonhada.

Não vou negar, ele era bem bonito. Porem, eu não o conhecia direito, aliás, nunca havia o visto até hoje. Ele era forte, tatuado e tinha olhos intensos. O olhar dele faria eu o beijar facilmente, mas eu ainda estou com plena consciência.

Eles voltaram a conversar e eu peguei o meu celular, entrando no meu Instagram e rolando o meu feed. Eu não conseguia me soltar e hoje eu não estava afim de beber, então o que me restava era ficar aqui e usar o meu celular para não parecer uma idiota encarando o nada. Vi que Davi tinha me mandado mensagens a 5h atrás e resolvi responder ele.

Davi e eu namoramos por quatro anos e ele foi o primeiro cara que eu realmente amei. Nós tínhamos uma conexão forte e nós amávamos bastante, mas com o tempo, resolvemos que terminar seria bom para nós dois. Ele estava crescendo cada vez mais com as suas músicas e eu estava focada demais na moda.

O Paiva e eu nunca perdemos o contato. Eu ainda tenho o carinho enorme por ele e sei que ele tem por mim também. As vezes ficamos novamente, mas não passa de 'diversão', normalmente eu faço isso quando eu estou bêbada.

Sinto uma vontade absurda de fazer xixi e me levanto, andando para dentro da casa que os meus amigos alugaram. Subo para o andar de cima e por estar com os olhos no celular, eu não havia visto que tinha uma pessoa descendo, só fui notar quando nós trombamos um no outro. Suspirei de susto e ergui o meu olhar arregalado para a pessoa.

— Me desculpa. Eu não tinha te visto. — Eu falei rápido. Era um homem. Um dos três que Hariel me apresentou a um tempinho atrás.

Ele era moreno, alto e forte. Tinha um corpo de tirar o fôlego e tatuagens que o deixava ainda mais bonito. Seu olhar em mim me arrepiou e eu me senti envergonhada por estar o analisando.

— De boa, morena. — Ele sorriu e porra... que sorriso lindo. Acabei sorrindo também e os nossos olhares continuavam um no outro. — Pedro, satisfação.

— Cecília. — Eu falei e ele sorriu e passou a língua entre os lábios.

— Nome bonito igual a dona. — Ele disse descendo o seu olhar para a minha boca e eu sorri fraco. — Ate depois, morena. — Piscou e saiu, passando por mim.

Eu saí do meu transe e terminei de subir as escadas, chegando finalmente no banheiro e com o moreno tatuado em minha cabeça.

𝗠𝗜𝗡𝗛𝗔 𝗣𝗘𝗥𝗗𝗜𝗖̧𝗔̃𝗢- mc ph Onde histórias criam vida. Descubra agora