• SINOPSE •
Jimin é um jovem ômega estudante de fotografia que ama tirar fotos da Lua. Certa noite ele sai para uma colina onde de lá tem a melhor vista da cidade.
Entretanto, o que ele não imaginaria era que nessa noite iria acontecer um fenômeno...
Aviso!! Este capítulo contém gatilhos ( Tentativa de estupro e agressão física e psicológica.) Se não sentir confortável peço que por favor não leia as cenas a seguir.
Capítulo sem revisão.
Boa leitura
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Quatroanos atrás...
Jimin despertou de seu sono sentindo sua cabeça latejar quando ouviu a música alta ecoar pelos corredores do grande casarão. Suspirou cansado e se levantou caminhando em direção ao banheiro que havia em seu quarto.
Todos os dias ele se lamentava pela vida que vivia, sabia que por suas escolhas teria que aguentar as consequências..
Um barulho alto no correr o despertou de seus pensamentos o que fez o jovem ômega sentir sua pele arrepiar quando o cheiro de álcool invadir o quarto.
O alfa estava vindo.
Jimin até tentou se esconder, mas sabia que seria inútil, pois aquele que sempre machucava não gostava de jogos desse tipo.
Então o que restou para o ômega foi sentar-se na cama e esperar que o pior acontecesse.
O que não demorou muito…
A porta abriu em um estrondo alto, fazendo com que o ômega de pele clara se assustasse, sentindo seus olhos encherem d' água.
— Você já está preparado? — O homem mais velho perguntou usando sua voz de alfa, fazendo as orelhas de Park doerem. — Já tomou banho? — Jimin sacudiu a cabeça em concordância e isso pareceu irritar o alfa.
Jimin se arrependia de um dia ter confiado no alfa, mas como saberia que o mesmo seria uma pessoa tão monstruosa assim, infelizmente os alfas não vinham com aviso de cuidado.
Park era novo na cidade, e se deixou levar pela boa conversa do alfa gentil e prestativo, mas que no futuro se tornaria abusivo e manipulador.
As presas afiadas do alfa saltaram para fora e Jimin sentiu seu rosto molhar com as lágrimas grossas que insistiam em cair.
Com passos rápidos o grande corpo do homem chegou até a cama onde o ômega estava.
Jimin sentiu seu corpo ser jogado na cama e seu rosto pressionado contra a mesma com brutalidade, o rosto do alfa chegou perto do ômega que sentiu sua cabeça doer.
Então ele cheirou, e nada sentiu. Outra vez o cio de Jimin não havia chegado. E isso o enfureceu ainda mais.
ㅡ C-Charlie p-por favor pare. ㅡ Jimin já não aguentava mais, sentiu seu corpo ser virado com brutalidade sobre a cama e as mãos do alfa passear por todo seu copo.
ㅡ Eu odeio o fato de ter que fazer isso com você amor, mas acredite em mim quando digo que você irá gostar. ㅡ Jimin outra vez sentiu o nó se formar em sua garganta. E quando Charlie passou a tirar sua roupa o ômega se desesperou.
O cheiro de álcool misturado com os feromônios fortes do alfa fizeram o estômago de Jimin revirar.
Ele tinha que lutar, tinha que ter forças para sair dessa situação.
Sua calça foi lançada longe, e Jimin sentiu o frio tomar conta de seu corpo. Ele precisa agir, precisava agir.
Olhou ao redor quando Charlie soltou seus braços e viu que na mesa ao lado da cama havia uma pequena estátua de mármore.
Não podia errar, usou seus feromônios para deixar o alfa ainda mais concentrado no que pretendia fazer, e sentiu nojo de si quando viu o sorriso que o mesmo deu.
Como se Jimin estivesse se insinuando.
ㅡ Isso ômega se entregue para mim, que eu não machucarei você. ㅡ Quando Charlie olhou para cima, viu que nas mãos de Jimin havia uma estátua, e que não demorou muito para que o ômega acertasse em sua cabeça.
O alfa caiu sobre a cama, e Jimin correu até a porta tentou abri-la mas estava trancada, correu então até a janela e olhou, e certamente se pulasse dali com certeza ele morreria.
Mas acredito que ele iria preferir morrer do que sentir toda a dor que sentiu.
Jimin não viu Charlie se aproximar, o alfa estava tonto, mas não o suficiente para não alcançar o ômega.
As mãos pesadas de Charlie grudou nos cabelos de Jimin e o fez gritar se dor, ele sabia que dessa vez não iria escapar. Arranhou o alfa para que ele o soltasse mas não adiantou.
Jimin gritou por ajuda, mas o som alto na parte de baixo do casarão o impediu de ser ajudado.
Então Charlie o jogou no chão, e sem dó nenhuma pelo pobre ômega desferiu chutes contra a barriga de jovem.
Jimin gritava de dor, mas sabia que o alfa estava cego de raiva e que nada adiantaria, deveria ter deixado ele fazer o que quisesse com seu corpo, ao menos assim ainda iria ficar vivo.
Park chegou a cuspir sangue quando o alfa abaixou perto de si e segurou novamente seus cabelos.
ㅡ Você queria me matar ômega? ㅡ Charlie gritou com Jimin que tudo que ouvia era zumbidos devido a dor. ㅡ Você acreditou mesmo que conseguiria
Ainda segurando os cabelos de Jimin, Charlie passou a bater a cabeça do ômega contra o chão, Jimin teve certeza que morreria.
E não aguentando mais a dor, sentiu seus olhos fecharem e Charlie se afastar, mas não antes de cuspir em Jimin como se ele não fosse nada. E ali jogado no chão Jimin se sentiu e exatamente isso. Até que a consciência lhe deixou.
[...]
A luz incomodava seus olhos, e Park sentiu medo, não queria abrir e ver que ainda estava no mesmo lugar. Mas o cheiro do ambiente era diferente. Cheirava a hospital.
Jimin abriu os olhos lentamente e viu uma das empregadas de Charlie deitada ao seu lado.
Que ao sentir a movimentação do ômega se levantou, surpresa pois tinha certeza que o jovem não iria sobreviver.
No dia seguinte da festa no casarão, quando foi limpar o quarto de Jimin o encontrou quase sem vida jogado no chão, o ômega tinha tantos hematomas em seu corpo que era impossível sobreviver.
Jimin não podia falar, havia tubos em sua boca e em seu nariz que o mantinham vivo.
Mas agradeçeu a mulher por salvar sua vida.
Ele não quis saber do alfa, mas seu pânico exigiu que ele soubesse se o mesmo estava por perto. E a velha ômega pareceu ler seus pensamentos quando disse.
ㅡ Charlie fugiu, saiu da cidade e se mudou de pais. Acredito que ele deve achar que você está morto e como tudo aconteceu em sua casa não queria a polícia em seu pé.
Como verdadeiro covarde Jimin pensou, mas de certa forma se sentiu aliviado por saber que o alfa havia ido embora.
Jimin fechou seus olhos, e pediu aos deuses para o manter longe de si por toda a eternidade.
[...]
Se passou uma semana desde que Park havia sido internado, e quando recebeu alta, não pensou duas vezes em sair da cidade.
E Jimin se escondeu por muito tempo, e quando se sentiu seguro outra vez.
Charlie o encontrou.
Mas dessa vez ele não estava sozinho, dessa vez ele tinha amigos, pessoas que se importavam consigo e acima de tudo ele tinha.
