Capítulo Um.

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Monday


Jake estava sentado em sua cadeira no escritório, digitava no teclado de seu notebook um relatório de trabalho. Chovia forte lá fora, aqueles últimos dias estava frio e já haviam passado do inverno. O ranger da porta sendo aberta ecoou por todo o cômodo, fazendo o Shim fechar os olhos com força pelo barulho incômodo.

Sentiu duas mãos pequenas e frias tocarem em seus braços expostos — mesmo naquele frio, Jake ainda vestia suas tão amadas regatas, enquanto o noivo sempre estava empacotadinho. As mãos acariciaram a pele exposta, subindo até o pescoço e erguendo o rosto alheio, dando de cara com o mais novo de bochechas vermelhas.

— Tá com frio, honey? – perguntou com serenidade, mesmo já sabendo a resposta. Recebeu um aceno leve, logo puxando o noivo para se sentar em seu colo, com as pernas em cada lado do seu corpo. — Por que não ficou no quarto? Eu deixei o ar quente lá.

— Não é suficiente. – respondeu quase num sussurro, deitou a cabeça no ombro do mais velho e soltou o ar frio. — Você é mais quente.

Jake riu da fala do Park antes de fechar o notebook e rodear os braços na cintura fina do rapaz. Ficaram bons minutos ali, em silêncio, curtindo a presença um do outro até Sunghoon se assustar com um relâmpago, fazendo-o pular no colo do noivo.

— Porra, eu odeio isso. – disse num sussurra, abraçando mais o corpo alheio e sendo retribuído prontamente.

— Se estivesse com o sol queimando, estaria pedindo por isso. – zombou do mais novo, recebendo um belisco no braço. — Ai! Isso dói, Park Sunghoon.

— Você quer que eu peça divórcio antes mesmo da gente casar!?

— Que isso? Pra que meter divórcio em uma brincadeira? – franziu o cenho e fez bico, Sunghoon revirou os olhos.

Fazia um tempo que o Park vinha agindo daquela forma, mas só com ele. Jake notou que com seus pais, sogros e amigos, Sunghoon agia normalmente, mas quando estavam sozinhos era outra coisa. Aquilo incomodava o Shim de tantas maneiras, conversou com sua mãe e recebeu a resposta de que o noivo poderia estar estressado com os preparativos do casamento, algo que não o convenceu de maneira alguma.

— Você é tão lento, Jake.. – o mais novo suspirou pesado, continuando com a cabeça deitada no ombro alheio.

— Não tô entendendo.

Sunghoon arrumou a postura no colo do noivo, olhou em seu rosto e puxou o ar com força.

— Eu quero transar, Jake. – foi direto ao ponto, falando sem nenhuma vergonha na cara, o que deixou o australiano boquiaberto. — Não aguento esperar até o casamento pra gente foder.

— Eu... você... Sunghoon? Só falta seis dias. – riu em nervosismo, coçou a nuca sem jeito e desviou o olhar do noivo.

— Eu esperei cinco anos, Jake! Tudo porque sua família é religiosa e preserva o " só depois do casamento". – fez aspas com os dedos e revirou os olhos, Shim engoliu a seco.

— O que são seis dias pra quem esperou cinco anos..? – ainda não encarava o Park, estava nervoso demais com a confissão repentina.

— Sério isso? – cruzou os braços, estava claramente chateado com o comentário. — Você vai mesmo me negar sexo, Jaeyun?

Ao ouvir seu nome coreano ser proferido, Shim sabia que suas palavras haviam magoado os sentimentos de Sunghoon. Mas o que ele poderia fazer? Sua família o mataria se fizesse aquilo.

— Honey, você sabe que..

— Deixa eu pelo menos te chupar, Jakey. – proferiu o apelido alheio com manha, deixando-o arrepiado. — A gente não precisa fazer sexo agora, pode sim ser só depois do casamento mas.. nesses dias, nós poderíamos pelo menos ter umas rapidinhas?

Jake piscou diversas vezes, tentando assimilar o que acabará de ouvir. Não era uma má ideia, até porque, teria que admitir, desde os primeiros meses de namoro com Sunghoon, ele sempre havia lhe imaginado de outras formas, mas sabia que não poderia tê-lo em nenhuma delas até que se casassem. E agora, tão perto desse momento, principalmente com o olhar de cachorrinho abandonado do noivo, ele não poderia negar uma coisa assim.

— Tudo bem, honey.. – acariciou o rosto alheio e selou seus lábios. — Podemos fazer isso.

Park sorriu vitorioso e aproximou-se do noivo, selou seus lábios em um selinho demorado, logo prendendo o lábio inferior do Shim entre seus dentes e puxando para si, soltando-o e vendo como ficou vermelho com facilidade. Sunghoon deslizou do colo do noivo, ficando de joelhos a sua frente e levando as mãos até às coxas malhadas do mais velho. Sorriu travesso enquanto massageava aquela área, subindo até aquele lugar e colocando a mão por cima do pau do mais velho, massageando assim como fazia com as coxas segundos atrás. Jake suspirava e mordia os lábios ao ter aqueles toques tão íntimos do namorado, sentia-se tão bem como nunca antes. Seus olhos acompanharam as mãos agitadas do noivo, vendo-o segurar no cós da sua bermuda e abaixa-la junto da cueca de uma só vez. Ambos já haviam visto um ao outro sem nada, costumavam tomar banho juntos sempre, mas ali, naquele momento, Jake sentia-se envergonhado pela exposição.

Arfou assustado quando Sunghoon tocou em seu pau, lambendo da base bronzeada até a glande rosinha, repetindo aquele ato diversas vezes. Começou a masturbar o pênis do noivo com agilidade, inclinando o tronco para aproximar sua boca dos testículos do Shim, lambendo e chupando com gosto. Sorriu quando teve seus cabelos agarrados com força, deixando seu couro cabeludo ardendo, mas aquilo não era um problema agora. Voltou a lamber a extensão do outro, dessa vez dando mais atenção na cabecinha; lambeu, raspou os dentes com delicadeza, pressionou com os dedos. Tudo para ouvir os gemidos do mais velho preencher o escritório. Sem mais delongas, enfiou o pau do noivo inteiramente na boca, chegando até a garganta e voltando. Repetiu várias vezes até o momento em que sentiu Jake movimentar o quadril em sua direção; ele estava perto, em busca do ápice.

Ainda trabalhando no boquete, Sunghoon usou a canhota para brincar com as bolas de Shim, ouvindo seus gemidos mais altos e descontrolados. E foi quando o mais novo apertou os testículos do noivo, que ele veio em gatos fortes na cavidade do Park, este que engoliu tudo e ainda punhetou o pau do outro um pouco mais, tentando saber se aquilo foi o máximo que pôde sair, sorrindo ao vê-lo ainda ejacular.

— Pelo visto, a teoria de comer abacaxi é real mesmo. – comentou soltando o pênis do noivo e levantando do chão, apoiando-se na mesa atrás de si.

— Eu não acredito que isso aconteceu. – disse ofegante, passou a costa da mão na testa, notando o quão suado ficou naquele tempo.

— Foi gostoso. – o Park sorriu malicioso, Jake pode perceber a ereção marcada no shortinho que o rapaz vestia.

— Você não quer... – coçou a garganta, sem conseguir tirar os olhos daquele local. — Não quer ajuda?

Sunghoon olhou para baixo, vendo seu pau bem marcado.

— Talvez outro dia! – disse antes de se aproximar do noivo e selar sua bochecha. — Pode voltar ao trabalho.

Jake ficou boquiaberto ao ver o mais novo sair do escritório, deixando ele seminu e sozinho outra vez.

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