cap0: prólogo

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Como estão meu povo? Ontem foi o meu aniversário, fiz 21 anos para as curiosas de plantão. Apesar de ser nova, meu estado de espírito é de 10 mil anos kkk.

Me sinto tão velha que o tempo pesa nas minhas costas, acabo andando curvada. Me sinto tão velha que eu desaprende a falar por conta da idade e apenas me comunico assobiando como uma cobra.

Eu iria postar ontem porém estou doente e só dei uma pequena melhorada hoje, por isso o capítulo saiu hoje.

Narrador

A floresta era densa e sombria, o céu está vazio, sem lua ou estrelas, apenas o vazio sem cor, sem emoções e sem calor acima de uma terra perdida e esquecida até por Anansi. Animais estranhos e desconhecidos até pelo ayizan, sobrevivam numa terra única e diversa, todos os animais que você pode imaginar vivem nesse mundo, alguns pacíficos como unicórnio e baleias primitivas, enquanto outros só querem ver derramamento de sangue. No meio dessa terra cheia de perigos e maravilhas, um ser está fugindo de casa pela floresta em busca do seu tio que não ver desde que quando era criança, ele corre sem parar, mesmo correndo por dias e tendo os galhos retorcidos parecem tentar agarrá-lo a cada passo. Não está cansado ou machucado, na realidade estava se sentindo vivo.

Antes que pudesse chegar no fim da floresta, uma briga entre o Kholomodumo, o crocodilo devorador de aldeias e a Inkanyamba, a enguia carnívora atrapalha a sua passagem. Enquanto a Cobra Cantadora de Galo observar de perto a luta em uma distância segura, em questão de segundos as feras notam a presença do jovem, os monstros se aproximam com expressões que dão medo até em deuses.

Porém para a supressa de ninguém, o crocodilo e a enguia fazem uma referência e param de lutar para o rapaz passar, até a cobra que apenas observava se retirou para mata a dentro se escondendo entre os ewe.

Após atravessar o mar de monstros, caminhou tanto que perdeu as contas do tempo que estava andando. Andou tanto que quando menos percebeu chegou a uma cidade pequena. A sua aparência era no mínimo excêntrica, usava brincos em forma de genitais, na orelha esquerda em formato de pênis e o brinco direito em forma de vagina, não utilizava roupas e possuía dois pequenos chifres saindo da testa. Seus cabelos desgrenhados e sujos, seus olhos estavam limpos, sua pele estava limpa mesmo após atravessar florestas e oceanos perigsosos.
Estava magro e com aparência abatida causada pela fome e sede porém isso não é forte o bastante para deixar Lee Minho infeliz ou fazê-lo esquecer que é a sua própria fortaleza.

Logo percebeu que estava numa cidade no interior da Lituânia, uma terra que nunca pisou porém estava próximo de onde queria ir, uma terra que nunca visitou porém achou imperfeito a língua e os costumes.

- vocês realmente mudaram muito - da última vez que pisou nessa terra, o homem não avia descoberto o fogo embora já fosse capaz de realizar cirugías complexas na cabeça com a mesma segurança dos tempos atuais, o que é triste - mais no final, sempre fazem as mesma escolhas, me pergunto se algum dia irão mudar? - antes de ir até seu destino, começou a andar pelo mundo curioso com o mundo.

O dia estava lindo, nuvens se movem numa dança coreografada espalhando sombras sobre a terra, enquanto rios serpenteiam através de paisagens variadas, conectando oceanos e lagos. As chuva vinha e ia embora trazendo a transformação na natureza durante que os oceanos transbordam de riqueza de cores e formas, desde os recifes de coral vibrantes até os abismos escuros das profundezas. Os polos o eterno ciclo de congelamento e descongelamento guia a vida como um maestro numa sinfonia. As florestas tropicas densas se espalham e explodem de biodiversidade enquanto os desertos desafiam as formas de vida com seu clima masculino.

festa na praia ( Straykids )Onde histórias criam vida. Descubra agora