ATRÁS DAS CENAS O5: Herlock Sholmes e a bruxa sangrenta

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(LEER DEPOIS DO CAPÍTULO 25!!!!)

- De qualquer forma, você está bem? - Ron perguntou, coçando a nuca. - Uma… ameaça de morte… uau… Isso é um pouco extremo, eu acho.

- Um pouco? - Potter disse, e Draco riu amargamente. - Nem você nem Hermione merecem o que estão passando, sinto muito.

- Sim, eu sei, mas não se preocupe comigo, vou matar a pessoa que me enviou o envelope primeiro.

- Você está... você está brincando, não está?

Draco piscou para eles e saiu pela porta, ignorando suas perguntas.

Altaïr estava certo. Draco era um Black, e ele não precisava ser menos astuto do que seus ancestrais. Afinal, não era a primeira nem a última ameaça de morte que ele receberia.

No entanto, ele ainda não pôde ir ao escritório do padrinho porque as aulas que ele tinha naquele dia ainda não haviam terminado. Então ele se escondeu em seu quarto, onde teria o conforto de seus dois filhos, Baz e Nix (sim, Baz era tanto dele quanto de Theo. Ei, decisão do gato, não dele).

- Aproveitem seu tempo com a mamãe porque eu vou para a cadeia por assassinato. - Draco disse a seus bichinhos.

Nix abanou o rabo e lambeu seu rosto, enquanto Baz se aconchegava nas costas de Draco. Sorte que ninguém os estava ameaçando de morte.

As horas passaram em silêncio e tédio, até que finalmente soaram quatro horas e Draco correu para o escritório de Severus. Ele não poderia passar mais um segundo sem saber o que estava acontecendo. Estar no escuro o deixava muito nervoso.

Ele bateu na porta e esperou.

- Se você é o Sr. Black, entre. Se você não é o Sr. Black, saia daqui. - a voz cansada de seu padrinho soou de dentro do escritório.

Draco, um pouco constrangido, abriu a porta. Ali se encontrava Severus, que acenou com a cabeça em saudação, Professor Dumbledore, que sorriu para ele como sempre (o que sempre lhe deu um mau pressentimento, por algum motivo), um jovem de túnica azul e um chapéu de detetive bastante cômico, e...

- Dora! - Draco exclamou, e correu para os braços de sua prima. Foi bom ver um rosto conhecido no meio de toda essa confusão. Naquele dia, ela tinha cabelos dourados e olhos vermelhos.

- Beetlejuice! - ela o cumprimentou, e Draco resistiu à vontade de mordê-la. Deuses, ela realmente tinha que dizer isso na frente de todas essas pessoas?

- Aham... - Dumbledore pigarreou. - Não que eu queira interromper esta linda reunião familiar, mas a Srta. Tonks veio aqui a negócios como Auror, não é?

Dora e Draco se separaram quase instantaneamente, ambos com os rostos vermelhos.

- C-claro, Professor Dumbledore. -  Nymphadora hesitou.

- Agora, Draco, deixe-me apresentá-lo a Herlock Sholmes, o detetive designado para o seu caso. - Dumbledore continuou, e o homem de túnica azul e boné cômico acenou para ele em saudação.

Draco riu com a menção do nome, mas todos lhe lançaram olhares estranhos, então ele teve que disfarçar com uma tosse.

- Detetive Herlock... Herlock Sholmes?

- Isso mesmo, e ele ficará em Hogwarts pelo tempo que o caso exigir, o que esperamos que não demore muito. -  continuou Dumbledore. - Vou deixar vocês se conhecerem um pouco melhor. Sr. Sholmes, para qualquer coisa, estou à sua disposição.

O professor Dumbledore saiu e Severus o seguiu, mas não antes de dar um tapinha nas costas dele. Talvez essa fosse sua maneira estranha de mostrar que o apoiava.

Ouroboros: Into the Draco-Verse Onde histórias criam vida. Descubra agora