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*NARRADORA

Sábado, 19:21, 16/12/1995.

ANTONELLA E CLARICE TINHAM tomado seus devidos banhos e lavado seus cabelos, porém, elas já tinham secado e Antonella fez os cachos de sempre nas pontas, já Clarice finalizou as ondulações de seu cabelo, deixando eles definidos e bem evidentes que eram ondulados.

Ambas estavam combinando com suas roupas e sapatos. Clarice vestia uma blusa colada azul, um short jeans branco. Já Antonella vestia um cropped colado azul e uma saia branca.

Nos pés, Clarice usava um Air force branco, já Antonella usava uma sandália branca com um laço branco como detalhe.

As duas usavam uma bolsa também branca, que compraram na intenção de usarem combinando.

Quando ambas saíram do quarto e foram até a recepção, eram 20:15, nessa altura do campeonato, os sete anões das brancas de neve estavam as esperando no sofá da recepção, impacientes.

Giulia e Dinho batiam boca e se agrediam, Samuel conversava e ouvia atentamente o que Liliany contava pra ele, Sérgio e Cláudia estavam brincando com umas canetas azuis, Júlio estava de braços cruzados e com a cabeça deitada no ombro de Bento, que estralava os dedos, impaciente.

Ao notarem a presença das duas, Júlio encarava Clarice com os olhos brilhando, Dinho segurava os braços de Giulia enquanto encarava as duas com um olhar sério.

— Pensei que íamos ter que ir sem vocês, demora do caralho meu. - Dinho falou, soltando os braços da loira ao seu lado, que concordou com o que o Alves falava.

— Porra meu, so foram 15 minutos de atraso, exagerado! - Clarice falou, revirando os olhos e cruzando os braços.

— Tá, tá! Vamo logo se não a gente perde a vaga no restaurante. - Sérgio falou e saiu do hotel, fazendo com que todos fossem com ele.

Antonella podia sentir olhares em suas costas, e quando olhou para trás, Bento estava praticamente a encarando sem medo e receio.

Ela não pode deixar de sorrir e morder o lábio inferior, dando uma piscadinha para o rapaz descaradamente.

...

Já no restaurante, o grupo de amigos discutiam sobre assuntos aleatórios, na qual nem Bento e nem Antonella estavam interessados.

Antonella estava perdida nos próprios pensamentos, até que Bento a cutucou por debaixo da mesa, a entregando um bilhetinho.

Ela franziu o cenho, confusa e olhou para ele, que apenas deu de ombros e voltou a prestar atenção na conversa.

Discretamente, Antonella abriu o bilhete, lendo com atenção com o que estava escrito.

“Me encontra no meu quarto depois do jantar. :)”

Um sorriso malicioso se formou nos lábios de Antonella descaradamente, olhando para Bento, que a encarava com o mesmo sorriso, mas logo voltou a atenção para a conversa dos outros, que no momento, discutiam sobre algo parecido com shopping ou família.

— Eu nunca achei e nem vou achar justo se a minha esposa gastar 20 mil no meu cartão em uma bolsa. - Dinho falou, olhando para Giulia depois dela dizer que quando casasse, queria ser esposa troféu e gastar o dinheiro do marido em bolsas de marca.

A loira mandou o dedo do meio para o Alves, que deu risada da atitude da mulher e mandou a língua pra ela.

— Ao mesmo tempo que eu quero ser esposa troféu, eu não quero depender do meu marido - Liliany falou, fazendo Clarice concordar.

— Você leu a minha mente. - Respondeu a mais nova, colocando uma mecha de cabelo pra trás da orelha.

— Eu acho justo alguém gastar 20 mil em uma bolsa, eu por exemplo já gastei, mas foi com o meu dinheiro... - Falei, voltando os olhares pra mim.

— Porra, você gastou 20 mil reais em uma bolsa? - Samuel perguntou, assustado com a “futilidade”.

— Você não entenderia. - Eu, Clarice, Liliany, Cláudia e Giulia falamos em uníssono.

— Não entendo mesmo. Caralho, 20 mil em uma bolsa mano. - Samuel falava, ainda incrédulo.

— Tinha que ser homem. — Cláudia falou, batendo a mão na testa.

...

Estávamos todos em nossos quartos, menos Clarice e eu, que ficamos enrolando na recepção do hotel por uma hora e meia.

Depois eu e ela subimos, e por ela ser no mesmo andar que eu, apenas nos despedimos com um beijo no rosto e eu esperei que ela entrasse no quarto dela.

Após ter certeza de que ela já tinha pensado que eu estava quase no trigésimo sono, eu fui em direção ao final do corredor, onde ficava o meu quarto, mas ao invés de entrar para o meu quarto, bati três vezes na porta de Bento, ajeitando a postura e esperando que o japonês abrisse a porta.

Em poucos segundos a porta foi aberta, revelando a silhueta e feição do rapaz, que estava apenas de calça, com o peitoral a mostra, o que me fez descer o olhar por poucos segundos até voltar a encarar os olhos escuros e puxados dele.

Sem falar nada, ele me puxou pra dentro do quarto e fechou a porta, me colocando contra ela e iniciando um beijo.

Mas não era um beijo calmo, era um beijo cheio de desejo. Nossas línguas brigavam por espaço e as mãos dele variavam entre os meus quadris e cintura.

Senti os beijos descerem pelo meu pescoço, as mãos dele subiam e desciam... Puta merda, que sensação.

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Fui reler o capítulo e não fez sentido do nada a Antonella aparecer narrando, mas eu tô atrasada e não dá de reescrever, desculpem! 😞

Decidi não especificar muito das últimas cenas, porque não sei como vcs vão reagir em questão a isso, então vou deixar pra vcs leitores decidirem se querem que eu faça uma segunda parte mais completa ou se já pulo pro outro dia.

Foi isso, beijos da Sophi!

XoXo

𝐒𝐓𝐀𝐑𝐆𝐈𝐑𝐋  -  𝓑𝑒𝑛𝑡𝑜 𝓗𝑖𝑛𝑜𝑡𝑜 Onde histórias criam vida. Descubra agora