19. O EPÍL0GO (+18)

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Era um arquipélago deslumbrante com mares azuis, mas a beleza da natureza estava ofuscada pela chuva constante

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Era um arquipélago deslumbrante com mares azuis, mas a beleza da natureza estava ofuscada pela chuva constante.

— Espero que a chuva passe logo! — comentei, observando o mundo lá fora através do vidro embaçado.

— Não é um dia de praia sem o sol. Sinto muito, meu amor — disse ela, com um sorriso resignado.

— Deve ser apenas uma nuvem, não é? — tentei manter o ânimo.

Ela sorriu, mas seu olhar era cético.

— Está chovendo há três horas, não acho que vá passar tão cedo. Mas podemos abrir um vinho e assistir a chuva, o que acha?

Concordei, esticando as pernas sobre o pequeno assento ao lado do carona.

Min-jeong não era muito adepta da praia, mas concordou em me mostrar um pouco de tudo, e eu estava ansiosa para explorar. Já estávamos dividindo um apartamento no centro da cidade há dois anos. Embora ela sempre mencionasse as maravilhas naturais, eu nunca tinha tido a oportunidade de ver o mar pessoalmente.

Kim Min-jeong havia planejado tudo meticulosamente, como sempre fazia. Ela tinha essa mania de querer que tudo saísse conforme o planejado. A viagem seria durante um dia inteiro até chegarmos a uma ilha com praias incríveis. Alugaríamos uma pequena cabana de praia e passaríamos o fim de semana juntas. Estávamos tão apaixonadas, era como se estivéssemos vivendo uma lua de mel constante. Embora tivéssemos alguns desentendimentos, ela sempre estava disposta a conversar e resolver as coisas. Era isso que mais amava nela: sua compreensão, paciência e empenho.

A entrada arenosa se estendia entre os altos coqueiros e as exuberantes plantas da região, formando um caminho sinuoso até a cabana. A chuva caía suavemente, criando um véu translúcido que envolvia toda a paisagem.

Cada passo afundava na areia molhada, deixando pegadas temporárias que logo eram apagadas pelos constantes pingos da chuva.

Embora estivéssemos encharcadas, a beleza natural do local não perdia seu encanto, com as folhas das palmeiras e coqueiros dançando suavemente ao sabor do vento. No entanto, a impaciência de Min-jeong crescia enquanto ela tentava em vão abrir a porta, suas mãos escorregadias pela umidade.

Ao atravessarmos a porta principal, nos deparamos com um corredor estreito. À direita, encontrava-se um banheiro, enquanto mais adiante se localizava o quarto, modesto, com uma cama de tamanho médio, adornada com lençóis brancos imaculados e um cômodo marrom contendo uma pequena cesta de frutas em um isopor.

— Esquecemos as malas no carro — comentou Kim Min-jeong, enquanto abria uma porta que dava acesso à área externa.

O espaço aberto oferecia uma vista encantadora de pequenas árvores, uma delas adornada com delicadas flores brancas, além de uma churrasqueira compacta.

— Eu trouxe a mala de mão — tentei tranquilizá-la. Mas, de fato, não havia roupas, apenas vinho e uma toalha de rosto. — O jeito será ficar de toalha.

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