🩰 04 🩰

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Na Rua Sabbatical, em uma casa pequena, mas muito confortável, em um quarto que mais parecia uma zona de guerra, um despertador toca; uma mão sai de seu conforto e vai até a mesa de cabeceira e o desliga.

Jaehyun acorda nada satisfeito por o aparelho tê-lo acordado na melhor parte do seu sonho, gostaria de saber o final. Bufando, ele se levanta, se espreguiça um pouco e sai da cama, pois um ano de aulas havia se iniciado, seria o último ano dele com os amigos.

Arrumou a cama e acabou dando uma pausa para observar seu quarto, realmente precisava arrumar o espaço, não que ele fosse bagunceiro, mas nos últimos dias estava com uma preguiça dos infernos de arrumá-lo. Pegou a toalha e saiu do quarto em direção ao banheiro.

Quando chegou perto, percebeu que o cômodo já estava ocupado, mas não demorou muito até que a pessoa que estava dentro saiu, sendo nada mais, nada menos que sua irmã mais nova.

-- Visão dos infernos logo de manhã cedo -- foi dizendo enquanto saía.

Jaehyun se escorou na porta antes de entrar e encarou.

-- Para sua informação, Sieun, muitas garotas têm o privilégio de ver isso diariamente.

A garota acabou revirando os olhos com o comentário -- Você é um baita convencido, isso sim.

-- Olha só quem fala.

Sieun deu uma última olhada no irmão antes de sair, e Jaehyun entrou no banheiro rindo.

[...]

Depois de se banhar e se arrumar, pegou o casaco do time de basquete, foi até a escrivaninha, pegou seu material que estava espalhado, colocou na mochila e saiu do quarto.

Estava descendo as escadas quando seu celular começou a tocar.

*Me diga que você ainda lembra de trazer?

*Primeiramente, bom dia Soojin, segundamente, levar o que mesmo?

*Meu Santo Agostinho, Jaehyun, eu pedi para você trazer um pedaço de torta da sua mãe.

*Assim, lembrei, está bem, eu vou levar, não se preocupe.

*Traga mesmo, senão você não terá recompensa.

*Até hoje você nunca pagou nenhum dos favores que eu fiz.

*Eu sei mas, eu juro quem dia eu te retribuo por tudo.

Jaehyun acabou achando graça.

*Vou continuar na esperança.

*Assim você me ofende, mas fazer o que né? Mudando de assunto, e sua irmã, como ela está?

*Pode ir parando Soojin, deixa a Sieun quieta.

*Ok, ok, vou deixar quieto, nos vemos na escola, até.

* Adios.

Entrou na cozinha encontrando a mãe já na mesa, passou por ela dando um beijo em seu rosto e se sentou à mesa.

-- Você viu sua irmã?

-- A última vez que a vi foi saindo do banheiro.

Suspirando, a mãe se levanta, vai ao pé da escada gritando o nome de Sieun, apressando-a.

-- Ela vai chegar atrasada logo no primeiro dia.

-- Não é para tanto mãe, além disso, a senhora sabe que Sieun é lerda.

-- Até nisso ela se parece com seu pai, as vezes penso que dei a luz a versão feminina dele.

-- Falando no papai, ele saiu mais cedo?

-- Teve problemas na delegacia.

-- Assim.-- Concordou com um aceno de cabeça.

Com o fim da conversa, ele focou sua atenção no café da manhã, que estava uma maravilha como sempre. Amava a comida da mãe e se surpreendia a cada dia com ela, era por isso que o restaurante em que a mesma era dona vivia lotado, os clientes amavam sua comida, os amigos mesmo eram fãs número um dela. Foi nesse pensamento que acabou lembrando do pedido da amiga.

-- Esqueci de falar, Soojin pediu um pedaço da torta de amora.

-- Claro, mas vou mandar mais alguns pedaços, pois sei que os outros também vão querer.

-- Com certeza sim.

[...]

Depois de ter ajudado a mãe na limpeza da cozinha, pegou sua mochila que havia deixado na sala e saiu de casa.

Pegou o celular que estava no bolso e viu que eram sete e meia, ainda tinha alguns minutos, já que a escola ficava perto de casa. Continuou andando até encontrar Bambam na praça onde sempre se encontravam.



22:53

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⏰ Última atualização: Feb 27 ⏰

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