Aqui eu me apresento, caso queira me imaginar, me chamo Atena, sou uma mulher pálida de cabelos brancos e longos; meus olhos são vermelhos, uma raridade, certo? (...)
Tenho algumas olheiras, mas nisso não estou sozinha; possuo dedos compridos e presas afiadas, minha feição é um pouco doente, mas garanto que sou ágil e saudável.Em outras partes eu serei direta, eu faço qualquer coisa por dinheiro, mesmo que vá arriscar a minha vida, prefiro uma vida curta e luxuosa do que uma vida longa e miserável, A propósito "Melhor morrer jovem, assim a beleza é preservada, memorizada em seu melhor ápice".
Pulando as introduções, o início desta história se vê comigo pulando uma janela, eu gostaria de aumentar as coisas e dizer que eu escalei um grande castelo para encontrar a minha donzela, isto é: um grande caixote de jóias... Mas não, eu pulei um pequeno muro, e dei de cara com uma janela, posso descrever que senti o vento bater em minhas costas e um frio na barriga.
Vamos ver... Eu entrei em uma sala que parece um escritório desarrumado e cheio de entulhos, um lugar sujo, cheirando mal, há camisinhas, um tubo de lubrificante e algumas fotos viradas para baixo, eu sinto nojo e não desejo ver isso, mas eu viro as fotos.
É... Uma mulher, acorrentada, bem machucada, há fotos brutais e nojentas, isso revira o meu estômago e eu decido sair daquela sala. Eu abro a porta devagar para não fazer barulho, eu vejo uma espingarda do lado da porta e isso me faz engolir a seco, talvez seja melhor eu sair daqui...
Eu ando pé por pé bem suavemente, mesmo que eu queira eu não posso dar para trás, ao caminhar eu chego em uma sala de estar, há um homem embriagado, com a tv ligada em um canal de luta, eu seguro a minha faca... Se esse homem acordar eu sei que posso entrar em um conflito, levando em consideração o conhecimento de que ele possui armas. Eu me aproximo lentamente...
Quando eu chego bem perto o homem acorda, eu rapidamente esfaqueio ele no pescoço, e barriga algumas vezes, mas ele ainda reaje e me soca, eu cambaleio para trás antes de retomar a consciência, o homem vem para cima de mim, eu golpeio ele novamente no pescoço.
Eu estou ofegante, com o gelo na barriga; ele finalmente cai de joelhos antes de cair de cara no chão.
"Porra..." Eu murmuro para mim mesma respirando ofegante.
Eu caminho até a cozinha para pegar água, a cozinha é bem suja, assim como os outros cômodos, o cheiro de álcool é forte em todo lugar, de repente algo chama a minha atenção, há um quadro estranho de maçã do tamanho de uma porta, eu caminho até o quadro e puxo.
Ao abrir vejo uma mulher acorrentada, com um olho roxo e um corte nos lábios, além de diversos arranhões no corpo, feito propositalmente com alguma lâmina; sua cabeça estava baixa, mas assim que ela percebe a porta aberta ela levanta sua face me olhando, ela sorri
- Oh... Um anjo! ~ diz a moça animada
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Eu não sou um anjo
RomanceAo acidentalmente eliminar um agressor, Atena descobre uma mulher acorrentada que a chama de "anjo". Confusa, a assassina se vê arrastada para um mundo de segredos e reviravoltas quando a mulher, agora livre, insiste em acompanhá-la. À medida que a...