Capítulo 11 - Dias de chuva

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- Se você não for hoje, eu juro que vou te buscar e te trago no ombro! - Em resposta, o menor colocou um dedo próximo ao olho lhe dando a língua.

- Você tá sendo birrento de novo! - Verbalizou algo vendo a feição do outro.

- Eu? É você quem não quer ficar comigo, sendo que eu não fiz nada, vai por favozinho. - Juntou as mãos em frente do corpo, fazendo biquinho. O moreno não era tonto, tão pouco idiota, sabia que tinha algo de errado, Jisung sempre fez questão de estar próximo dele, e agora estava se afastando?

- Se você parar com isso eu vou. - Se deu por vencido, revirando os olhos, não tinha desculpas convincentes para negar, não de novo. - E para com isso, tu não é criança. - Um dedo do meio foi mostrado dessa vez.

O outro deu um pulinho e comemorou, era engraçado vê, nem parecia que já era adulto e que havia acabado de dar o dedo do meio.

Ambos estavam tendo esse diálogo desastroso e sem pé nem cabeça na hora do jantar, era novamente dia do cozinheiro ficar de guarda, e ele queria a presença do pequeno ali consigo.

Após o jantar - esse que tiveram muitos revelamentos - se organizaram para dormir; com um pouco de dificuldade, porém não importava, ali, com aquelas pessoas, não importava mesmo.

Como falado, Jisung foi, sem perceber estava ali, com o Lee lhe abraçando enquanto o mesmo estava dentro de seus braços, sentados no chão, observando; o céu estrelado.

- Porque você não queria vir hoje Hanie? - Perguntou do nada. Han ficou calado, dês do momento em que decidiu se afastar do Lee, sentiu uma sensação de abandono, de traição, melancólia, era como se eles já tinvessem se separado uma vez, Han sentiu um sentimento forte, não sabia explicar direito.

Mas na noite passada teve um sonho, no qual ele não se lembrava direito, mas assim que acordou só lembrou de um trecho, ele havia beijado Lee know, durante o jantar outro trecho passou por sua mente, ele estava aos plantos nos braços do mesmo, aquilo lhe doeu como nunca, o garoto achou que seu peito iria partir ao meio de tanta dor, porém tentou disfarçar, mas algo lhe dizia que ele devesse se afastar do Lee, para não precisar se afastar de novo e sentir todas aquelas coisas.

- Eu ainda tô me sentindo um pouco cansado. - Respondeu sem gosto.

- Hanie, você tá escondendo algo de mim, porque? - Lançou no ar, na dúvida se o outro iria responder ou não. - Eu também lhe adianto que não adianta mentir, eu sei quando você mente. - Falou rápido, era fácil vê quando o pequeno mentia, parecia criança, o tom de voz mudava.

Han respirou fundo e fechou os olhos, as mãos do Lee que estavam o abraçando, agora pelo toque do mesmo Han, não estavam mais.

Han saiu do conforto quentinho, e ficou de frente pro mesmo, agora, de olhos abertos, o olhando.

A dúvida o consumia, tinha medo, muito medo de de sbrir ali, e não saber o que vinha depois. E se ele falasse o que pensava e fosse usado? E se ele falasse que sentia uma certa atração pelo moreno e ele risse de si alegando que só estava sendo gentil?

Eram tantas dúvidas que alimentavam seu medo, ele cogitou até pensar que aquela gentileza se dava pelo fato do Lee não querer vê o mesmo triste, já que ele viu como o garoto ficou abatido, após ter perdido os pais, pensou até que o moreno agia por perna de si.

- Por medo, foi por medo. - A primeira reação do outro era incerta, não sabia o que dizer.

- Você... tem medo de mim....?

- Não!!! - Apressou-se a dizer, também não queria que o maior pensasse aquilo. - Eu só tenho medo de me deixar levar pelos meus sentimentos e... sair machucado disso tudo. - Confessou baixo. Lee se aproximou dele, Han até ficou nervoso por tamanha proximidade, e mais nervoso ainda quando o outro investiu sobre si para o beijar.

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⏰ Última atualização: Aug 07 ⏰

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