Último andar (Yeonbin +18)

008 - O padre.

" Foi mais intenso do que tesão sexual, era como se ele pudesse ler minha mente, me senti tão vulnerável, e a pior parte, eu gostei pra caralho "

Correr é pouco, Soobin saiu daquele cômodo como se sua vida dependesse disso, ou seja, atropelando os próprios pés.

Nem ele sabia que estava fugindo, pois o próprio Yeonjun não estava ali a um tempo.

E agora ele pegou se pensando.

"O que aconteceu se Beomgyu não o tivesse chamado? Será que Yeonjun estava indo trancar a porta para eu foder ali mesmo ou iria embora?"

Uma pergunta inusitada e sem uma resposta, Yeonjun era imprevisível, era impossível saber o que ele queria e como queria, apenas uma coisa era certa, ele gosta muito de causar confusões na mente de Soobin.

Ao chegar em seu quarto, após tanto descer a escada, correu para o banheiro para se lavar, afinal, além de humilhado, ele ficou completamente encantado de si mesmo, graças às malditas mãos de Yeonjun, que se quer o tocaram intimamente.

A água escorrendo pelo seu corpo, Soobin estava com a testa encostada na parede, já havia se lavado, mas estava tão pensativo, que se quer se deu conta que já estava ali a mais de 15 minutos, sentindo a água escorrer pelo seu corpo sem se quer se mexer.

"Como diabos eu fui deixar algo assim acontecer?"

"Eu me odeio tanto"

"Como vou olhar para ele de novo?"

"Eu só queria, a droga...nem eu sei o que eu queria"

"Foi mais intenso do que tesão sexual, era como se ele pudesse ler minha mente, me senti tão vulnerável, e a pior parte, eu gostei pra caralho"

"Foda-se todo mundo nessa merda de lugar, todos aqui são doentes mentais, eu vou aprender a jogar no time deles para sobreviver"

"Achei que seria muito ruim ser uma das cadelas do Yeonjun, mas hoje, esse desagradou me provou que não"

"Meus pais erraram comigo, então meus valores morais e éticos acabam agora, nada vai ser pior do que ver um padre assediando alunos"

"Eu vou seguir as regras de sobrevivência desse lugar, vou fazer o possível e vou sair vivo para cuidar do meu clã, não importa o que aconteça"

Ali se desfez todas as suas crenças, depois de entender que tudo o que ele tinha que fazer era entrar no jogo de Yeonjun, afinal, eles eram inimigos natos.

Agora Soobin tinha um motivo para sair dali, garantir que Yeonjun não saísse primeiro e exterminasse sua família, e por isso ele estava disposto a tudo e a qualquer coisa, pois havia entendido como as engrenagens daquela internato funcionavam.

Na realidade não passava de conflito de interesses, por isso esses jovens se matavam tanto, queriam se provar e descobriram que tirando as milhares de vidas, agredindo violentamente ou mesmo ferindo suas integridades físicas e morais estavam sem fortalecimento, quando não passando de uma matança excessiva .

[...]

Era pôr do sol quando Soobin estava na igreja, ele fez queria um juramento e pedir perdão por todas as atrocidades que estavam por vir, no entanto, assim que viu o padre o olhar se reprimiu, tentou disfarçar, mas o velho já estava com as mais intencionalmente visível.

– Olha se não é a nova putinha do Yeonjun – Exclamou o idoso com um sorriso entre os lábios – O que adianta vir pedir perdão ao senhor e praticar essas nojeiras, voce não tem vergonha?