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-ele ficava comigo na casa do meu avô  quando ele saia

-ah porfavor...cale a boca- a senhora disse revirando os olhos- Acha mesmo que essa.lorota vai convencer  eles?

-Ordem! A testemunha esta falando

-obrigado senhor...como eu ia dizendo,ele sempre olhava a mim e a minha irmã  com olhos estranhos, eu nunca disse nada, ninguem faria nada se eu dissesse  algo mesmo- o loiro ainda desconfortavel apertou a propria coxa- um dia, meu avô  saiu e me deixou sozinho com meu tio...eu estava na cozinha,quando ele apareceu, me disse que tinha uma coleção  de Carrinhos em seu quarto, e que se eu subisse pro andar de cima poderiamos brincar com eles, eu era uma criança com poucos brinquedos, e quando ele disse que me daria um...eu nao pensei duas vezes

O loiro sentiu uma lagrima descendo de seu olho esquerdo

-quer um lenço?- O juiz ofereceu, cellbit derrepente buscou forças aonde ele sabia  que encontraria...o moreno mais atrás  sorriu meio triste pro mesmo

- não  obrigado...eu...só não  me sinto bem contando isso, me desculpe- o mesmo enfim continuou- fomos pro quarto dele...e foi la que ele abusou sexualmente de mim...des  de então, eu passei a evitar de ir pra casa da minha avó, e deu certo...não  vi meu tio ate que ele viesse morar  com meus pais...e então  aquilo passou a ser diario...meus pai as vezes nos viam...mais eles nem se quer se importavam com isso...comigo

-e não  deviam mesmo, aberração  imunda- a senhora sussurrou o Juiz pareceu comovido no entanto

-a unica a fazer algo foi a minha irmã...ela ligou pra polícia  um dia quando nos viu...- o mesmo disse , a quela altura ja suava frio- mais não  adiantou nada...meua pais aleagaram aos policias que minha irma tinha uma imaginação  fertiu demais...e que meu tio só eataria me dando banho..- engoliu seco- e naquela noite, eu apanhei do meu pai por deixa que minha irma assistisse oque meu tio fazia comigo..- o mesmo se levantou levemente- posso mostrar  uma cicatriz daquele dia?

O loiro perguntou  e o juiz afirmou o vendo levantar a camisauma cicatriz  grande foi mostrada, ela atravessava o abdomen do loiro

-oque aconteceu pra que ficasse assim?

-meu pai estava me batendo na cozinha...ele alcançou  uma faca, estava com muita raiva...e me acertou aqui...depois  saio da cozinha em pânico  falando pra mamãe  que tinha feito merda , e que precisavam de uma ambulância  urgente, só isso que eu ouvi antes de desmaiar

- tudo bem pode se sentar novamente, agora..  as perguntas da acusação

Cellbit se sentou vendo o advogado de sua avó  se levantar...umpouco nervoso, porem pensativo

-certo...senhor...Cellbit,você  dizia ser o saco de pancadas da sua familia certo? Diz que sua familia não  o alimentava...não  te banhava , e nem se quer re deixava entrar dentro da sua propria casa, mais isso não  o faria estar morto agora? Ou pelomenos estar desnutrido quando foi pego pela policia?

-eu disse que minha familia não  fazia nada por mim...mais não  disse que outras familias não..- o loiro disse vendo o advogado de sua avó  engolir seco- eu tinha uma casa que eu ia toda vez que meu pai me tracava pra fora...de um homem, o chamavamos de corvo, eu e os garotos sem teto, nos tratavamos como irmãos

-corvo? Não  esta dizendo bobagens?

- não, inclusive, eu o encontrei  antes de vir pra cá...e ele esta gora mesmo nos assistindo - o loiro disse e o juiz observou o juri

Vendo um homem loiro se levantar  acenando pra cellbit, o mesmo sorriu

Maniac - GuapoduoOnde histórias criam vida. Descubra agora