Prefácio

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Querido (a) Leitor (a),

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Querido (a) Leitor (a),

Quando fui convidada a escrever estas linhas, pensei "vai ser mole", assim como penso toda vez que Adriane me dá uma missão dessas. Mas a verdade é que está sendo bem difícil colocar em palavras a habilidade da autora de transportar-nos para um mundo completamente diferente, além das barreiras do óbvio.

Bem, sou um pouco suspeita para falar, mas devo confessar-lhe, leitor, que fui como você, antes de conhecer a história, desacreditada e achando que ia encontrar mais do mesmo, isso quando tive o primeiro contato com Lua de Sangue, ela tinha outro nome, outro propósito, outra capa e diversos outros elementos que foram retirados ou melhorados pela autora, mas até hoje, sua essência permanece a mesma. Para quem não nos conhece, saibam que foi por causa de Lua de Sangue que nos tornamos tão próximas. Talvez, se eu não tivesse cedido aos pedidos para que eu lesse a primeira versão, eu não estaria aqui, escrevendo esta passagem.

Uma das coisas mais interessantes nesta nova versão é a identificação com a Elleanor. Ela é exatamente a mesma desde a primeira versão, porém com um ar mais gente como a gente, sabe? Ela me cativou, talvez pelo seu jeito irreverente de lidar com as situações, ou até mesmo a Milú pode ter tido uma parcela nisso, e o que quero dizer é que dá para entender exatamente o porquê de Nathan ter se apaixonado por ela, mas, agora ela tem um plus que antes, ela não tinha (pelo menos ao meu ver): o dom de ser humana. Ela erra, ela é confusa, ela tem pensamentos aleatórios, é engraçada e era isso que eu sentia falta na maioria dos livros que eu lia, falta de uma personagem que fosse igual a mim em termos de pensamento e personalidade. Elleanor nada mais é que a projeção de cada um de nós, seja como leitor, ou como escritor.

Não posso deixar de citar também, o fato de que: cada um, à sua maneira, é um pouco protagonista da sua própria história, por mais secundários que sejam em relação à Ella e a Nathan, e é isso que torna Lua de Sangue diferente de todas as outras fantasias com a mesma temática: eles não são personagens rasos que servem apenas para preencher um espaço necessário, cada um tem algo a dizer e a acrescentar, tornando-os parte importante dessa grande máquina.

Todos os personagens, mas principalmente, Elleanor, giram em torno de uma simples pergunta:
— O que torna um final, feliz?

A resposta, talvez nunca saberemos, mas, aqui neste universo, o final feliz pode estar a uma entrega de distância.

Com amor (e algumas fatias de pizza e xícaras de café),

Vee Santos. 

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