Luisa acreditava em amor, paixão e nessas histórias clichês quando era mais nova, porém isso mudou assim que conheceu Aaron, o garoto é o oposto do que ela sonhou em viver em algum romance. Ele poderia quebrar qualquer um apenas para ver um sorriso...
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Já fazem dois dias desde que aquele idiota começou a trabalhar na minha escola. Olhares, sussurros, risadinhas e piadas estão incluídos com sua presença que deixa desconfortável. Mas não é só a presença dele que me deixa assim, o fato de seu olhar para mim parecer que ele tem algum tipo de posse sobre mim me deixa ainda mais enfurecida. Não sou dele, e nunca vou ser nem em seus sonhos.
Olívia e eu criamos várias teorias do que poderia ter o levado trabalhar lá, fazer um inferno na minha vida, ele ficou pobre ou talvez ele só queira fazer um estágio antes de entrar na faculdade. Mas não, nenhuma dessas opções se encaixa.
- Já pensou no que quer cursar? - Loren pergunta enquanto caminhamos até uma cafeteria próxima da sua universidade depois que finalmente terminamos nossas aulas do dia.
- Não, ainda não sei o que eu quero fazer. - Eu bufo frustrada.
Eu já havia pensado em algumas profissões, mas nada que me chamasse atenção o suficiente para querer cursar. Meu pai quer de todas as formas que eu herde sua empresa, mas não sei se é isso que vai me deixar feliz em fazer.
- Depois que entrei na universidade, comecei a levar em consideração a opção de virar stripper. - Ela zomba.
Loren nunca foi muito de estudar, ela preferia ir a salões de beleza, fazer compras no shopping e gastar até o último centavo de seu pai. Mas ela sempre soube que teria que escolher uma profissão, não só por ela, mas também porque quer dar orgulho ao seu pai.
- Não seria uma má ideia. - Eu digo enquanto adentramos a cafeteria.
A cafeteria não está tão cheia, apenas três ou quatro mesas que tem pessoas, o que é bom já que eu preciso um pouco de paz.
Nós duas nos sentamos em uma das mesas, logo um dos funcionários atendem nosso pedido e depois sai para prepara-lo.
- Já pensou em psicologia? - Seus olhos se voltam para mim.
- Só se for para ser a paciente né. - Eu apoio meus cotovelos na mesa.
- Assim que se decidir me fale. - Ela sorri, parecendo curiosa para saber o que eu iria escolher.
- Eu aviso.
Conversamos por mais algum tempo sobre como está sendo na sua universidade e na minha escola. Confesso, que os burburinhos de universidades são bem chatos em comparação aos da minha escola. Não como, mas o assunto ao fato de que Aaron está trabalhando na escola.
- O QUE? - Ela grita com as sobrancelhas arqueadas, seus olhos azuis estão arregalados.
