Gelateria

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HARRY POV

— Eu vou voltar, Harry — Disse Hermione com uma marmita do almoço, uma mochila, um copo de coca cola, um balde de frango frito e as roupas de ontem. — Hoje o dia vai ser cheio, não se preocupe com Blaise, tudo vai acontecer no tempo certo.

Ela entrou no uber desajeitada e deu um Tchau pela janela, acenando a marmita com as mãos, a tampa voando para longe.

Entrei na casa novamente e vi Tinker e Winx conversarem enquanto arrumam a mesa. Elas estavam tão envoltas na conversa  que eu resolvi não interromper, mas elas me viram e me chamaram para junto.

Adentrando mais na sala se jantar, vi que Dobby também estava presente.

— Sr.Potter, querido — Tinker chamou feliz — Estávamos falando de você mesmo!

Winx bateu em Tinker com um pano de prato sujo.

— Que tem eu?

— Estávamos falando sobre o seu casamento com o Sr.Malfoy, ficaríamos muito honradas em planejar o cardápio. Mas Dobby disse que vocês vão querer um cardápio de cozinheiros do exterior.

Engasguei com o ar. — E de onde vocês tiraram casamento? Eu não vou me casar com Draco.

— Oh — Winx corou grosseiramente — mas o Sr.Malfoy disse que o casamento de vocês é em questão de meses... Meu Deus, Tinker! Estragamos a surpresa.

Minha boca se abriu em um "O" perfeito e minhas maçãs avermelharam. — Vou conversar com Malfoy sobre isso!

Corri em direção às escadas, com um dobby diplomático atrás de mim. — Sr.Potter, o Sr.Malfoy está em uma reunião agora! Não é recomendável o senhor subir.

— Reunião? Então ele está no escritório!

Eu me lembrava onde se localizava o escritório de Draco desde que eu resolvi fazer um tour pela sua casa. Ouvi um rebuliço na parte debaixo, vozes preocupadas.

A porta do escritório estava entreaberta e era possível ver Draco de um lado da mesa, Myram e Viktor Krum de outro. E não querendo ser intrometido, mas já sendo, eu tentei ouvir alguma coisa da reunião.

— Desde que a máfia de Portugal resolveu roubar nossas mercadorias, temos ficado quietos sobre eles. Lucius diz que quer esperar o momento certo, mas já fazem três meses que estamos esperando o momento certo. — Reclamou Krum, suas mãos em punho.

Como assim máfia de Portugal? Era algum tipo de jogo?

— Acredito que Lucius esteja esperando algo maior, ɓem maior. Ele não quer retribuir na mesma moeda, ele quer fazer pior. — Falou Myram — eu já quis tanto quebrar essa regra de "devolver na mesma moeda", se fizessem algo contra nós, deveríamos ser piores.

— Eu não concordo com você, Myram. — Draco se pronunciou — somos HADE, a maior máfia do mundo, não somos uma ganguezinha qualquer. Tem que haver uma organização nessa porra, se não viramos qualquer um. Nós somos qualquer um?

— Não somos — Myram confirmou, sua voz em compreensão. — Não somos qualquer um.

Myram se levantou, ela usava uma calça cargo e um top que parecia mais um sutiã. Nas suas costas, descendo para os quadris, havia a mesma tatuagem que eu vi na boate. Um elmo envolto de fumaça.

Parei para pensar, finalmente. O nome da tal máfia que eles falavam, era HADE.

O que me lembra muito Hades, o deus grego.

O símbolo que vi em todas essas pessoas, é um elmo envolto de fumaça.

Seria esse o Elmo de Hades?

Me lembrei da boate, quando eu estava beijando Cedrico. Draco me puxou dele e disse algo como "só não te mato porque você é novato", lembro da boate ter um símbolo de Elmo envolto de fumaça. Lembro do barman falar que o chefe dele não permitiria venda de cigarros para mim.

HADE • DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora