HADE • DRARRY

Capannone di Hade

VOTEM E COMENTEM MTO!!!

HARRY POV

O vento batia descordenado em meu rosto sem proteção de capacete. Eu me agarrava em Malfoy com força, nunca gostei de motos.

Estávamos à caminho do Galpão de HADE, que eu insisti em visitar e Draco aceitou depois de muito tempo.

Tossi levemente, me apertando mais a Draco.

Ele usava um conjunto preto grudado no corpo e sua glock estava fazendo pressão no meu estômago. Ele também havia colocado uma arma de alto calibre escondida em sua mochila, eu tremia, com medo da polícia nos pegar.

Mas Malfoy nem parecia se preocupar, então tentei me acalmar.

Estávamos à mais ou menos trinta minutos na moto, eu me sentia dando voltas pelo bairro.

Estávamos parando em vários lugares antes do galpão. O primeiro lugar, foi um loja de esquina mal-cuidada.

Eu fiquei esperando Malfoy na moto, pela janela empoeirada, eu via vultos de homens que com certeza nunca estariam em um ciclo de amigos meu.

Malfoy voltou dez minutos depois com uma sacola transparente com um pó branco, que eu imaginava ser cocaína.

Depois entramos em um condomínio de prédios, mais uma vez eu fiquei esperando na moto enquanto ele entrava em um bloco. Essa parada foi a que ele mais demorou, definitivamente.

Ele voltou acompanhado de uma mulher de olhos puxados e cabelos lisos cor-de-rosa. Ela carregava a mochila de Draco ao invés dele e subiu em uma moto diferente da nossa.

A partir dessa parada, ela começou a nos seguir para tudo quando era lugar, mas a momento algum ela pousou os olhos em minha pessoa.

Ela parecia ser muito ignorante, não seria uma pessoa legal provavelmente.

Mas o que eu estou pensando? Eles são todos mafiosos, não são pessoas legais.

Eu estava na bolha de mafiosos que conhecia: Draco, Myram, Krum e Cedrico. Eles eram pessoas legais - mas Krum era um pouco casca grossa.

Porém, eles serem legais, não é sinônimo de todos serem. Isso ficou na minha cabeça.

Passamos em vários lugares a mais, umas lojas, outras casas, num Starbucks.

E finalmente chegamos no galpão HADE, ele ficava perto daquele museu famoso que foi fechado.

Ele parecia mais um enorme container preto. Para entrar no galpão, era nessessária uma senha facial, que a asiática desbloqueou rapidamente.

Era um lugar grande, haviam muitas prateleiras com caixas fechadas, como se fosse uma agência dos correios. Continha muitas portas pretas e elegantes, cada uma com uma plaquinha de sinalização.

De frente para a porta de entrada, havia um portão preto que ocupava toda a parede. Nesse portão tinha uma pichação escrita "HADE, O NÚCLEO".

— O que é esse núcleo?

— É onde ficamos, lindinho — foi a asiática que me respondeu, com certo deboche. Ela me irritava, mascava seu chiclete com a boca aberta e me dava nojo sempre que a olhava. — Não acha que habitamos nesse galpão minúsculo, acha?

Segui ela e Draco, que já estava alguns passos a nossa frente.

Uma garota se cabelos chanel, sardas laranjas e um salto alto maior que a perna chegou se grudando em Malfoy. Fiquei incomodado pelo ato.

Quem ela pensa que era para ficar assim nele? São namorados ou algo do tipo?

Ela não tem direito nenhum de fazer isso, ela está marcada.