Dias chuvosos

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-Cenas de abusos-

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O peso em suas pálpebras quase não fez serem abertas pela tamanha dor que era indescritível, diante a toda aquela bagunça em meu quarto, mal respirava sentindo uma enorme dor próximo aos pulmões, a dificuldade em apenas respirar estava mais insuportável que toda a dor em seu corpo, a coberta que cobria o corpo inteiro do aracnídeo caia sobre o chão. Da cintura a seus pés, via-se hematomas, arranhões, mordidas, facadas, queimaduras sendo grandes e pequenas, sua pelagem além de estar semi queimadas onde se encontrava as queimaduras, seus pelos esbranquiçados se encontrávam em um profundo mar vermelho que grande parte de seus pés tinha, pequenas partes de suas coxas foram arrancadas por seja lá o que foi usado para tal atrocidade.

A cima de sua cintura se encontrava profundos arranhões, pedaços pequenos e um grande de seu corpo faltando ao enormes buracos em sua pelagem, suas queimaduras iriam além de se imaginar, estando quase cobrindo todos seus braços com queimaduras e ferimentos, a cima de seu tronco via hematomas de enforcamento e um enorme hematoma em seu olho, que estava inchado e sem mal conseguir ver direito com o olho direito. Suas partes intemas queimavam, ele havia se esquecida que Val o queimou por dentro e o fez sangrar como ele prometeu, toda a dor de seu corpo o fazia esquecer o estrago que estava tanto por fora como por dentro.

As lágrimas descia sendo ainda mais dolorido chorar, o cor transparente de suas lágrimas se juntava com o sangue quase seco em sua pelagem, fazendo o "chorar sangue", seu corpo trêmulo não resistia a tudo, sua visão aos poucos foi se apagando. Ele mal se manteria vivo naquele estado por muito tempo, Vox adentrou o quarto com remédios; pomadas, faixas e o que precisaria para cuidar de Angel. A Tv mesmo odiando o aracnídeo que roubava atenção de seu amor escondido, entendia que Val estava exagerando até para ele, não que as outras putas iriam voltar a vida apenas por cuidar dessa.

Sua consciência estava pesando, os atos de Val grande parte das vezes era por birras e estresse descontados em suas putas, mesmo trabalhando por tanto tempo com ele, não suportava mais aquilo. Angel não estava mais consciente, a dor toda que sentia foi muito para suporta se manter consciente, enquanto ele estava apagado seria mais fácil de cuidar de Angel, ele não iria reagir tão brutalmente a seus pequenos descuidados, ele não era bom naquilo, era sua primeira vez; não tinha como pedir algo profissional. Terminado os cuidados de Angel, Vox pegava tudo que precisava e arrumava o quarto, saindo logo do quarto deixando o mesmo descansar, ele não queria que alguém o visse desse modo, apenas desapareceu diante dos corredores.

A silhueta negra saia da sombra de Angel, ficando ao redor do aracnídeo desmaiado; leves toques dava sobre pelagem ensanguentada, sendo cuidado ao passar suas garras sobre as faixas mal colocadas, as faixas estava um pouco apertadas demais, poderia ser um problema no futuro. Com um pequeno deslize de sua garra, a criatura abria as faixas mal colocadas, colocando de maneira adequada, tudo que podia fazer no momento era apenas isso. Não teria como voltar tão facilmente pro Hotel, se acabar se conectando em alguém que não pudesse chegar até próximo do Hotel, poderia se perde diante do pentagrama; a escuridão tomava novamente o quarto, a noite caiu mais rápido que ele poderia imaginar, alguns passos se ouvia próximo ao quarto, a silhueta voltava a seu esconderijo.

A porta se abria com cuidado e silêncio, Vox entrava no quarto segurando uma bolsa de nutrientes para ser ingeridos pelas veias, o aracnídeo não iria acorda tão cedo ao estado que estava, ele sabia que estaria com quase outro corpo na conta de putas mortas por Val; se aproximava e cuidadosamente enfiava a agulha na veia de Angel deixando a bolsa de nutrientes ser lentamente dada a ele, deixava a bolsa pendurada próximo ao guarda roupa, indo conferir novamente o estado das faixas, se precisaria retirar e enfaixa-lo de novo ou deixar como estava. Não precisaria no momento fazer nada, a porta se abria fazendo a Tv olhar para Val que adentrava o quarto. - O que está fazendo aqui agora Val ? -

𝘕𝘰𝘴𝘴𝘰 𝘪𝘯𝘧𝘦𝘳𝘯𝘰 𝘱𝘦𝘴𝘴𝘰𝘢𝘭Onde histórias criam vida. Descubra agora