Silente

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Tem algo nas sombras!
O medo quando recorre
Algo aqui dentro está errado,
Estar a maior perturbação
para algo tão calmo.

Tem algo nesses sonhos
Que deixaram as vozes falarem,
Libertaram a persecução
E alastraram as probabilidades,
Deixavam as sombras dominarem.

A confusão, a perturbação
A amargura interna
As correntes se quebraram
Libertaram de pior
Esqueceram a batalha. Esqueceram a luta.
Esqueceram a guerra.

O pior te faz tremer,
Te faz lembrar o que é esquecer
Faz te entrar em aflição
Liberta-te da agonia!

A confusão na minha retina,
A angústia percorria pelo corpo,
Os pulmões na caminhada falhava
O coração no caminho não parava.
O grito abafado,
O silêncio externo não coincidia com o interno.

A briga mais intensa
Te deixava agoniado,
A tormenta é mais forte
Que a tempestade ocorrente.
Tudo está uma bagunça!
Talvez o medo é saber que daquilo
Que tu fugia ainda te persegue.

                                                                O pior medo foi ter medo!
                                                                Ou, eu fui o meu próprio medo.

silente

s·i·len·te
adjetivo de dois gêneros

[Linguagem poética] Que não fala, que não faz barulho ou que está em silêncio. 
SILENCIOSO


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