Ter sem ter

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Eu sinto raiva,
Daquilo que não me pertence,
Não és meu!
Em dilúvio me enriquece.

Fostes minha alegria
Para mais tarde ser minha ruína.
A mente branda e impotente
O coração tolo, cheio de fantasia.

Não parava isso que sentia.
Incontrolável, eu diria.
Indomável se tornava
Aos poucos me perdia.

Percebi nos meus braços vazios
Eu não te terias
E no sentimento cheio
Tu me tinhas.

Nunca foi segurada
O mundo era tua casa.


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