A CORDA INVISÍVEL

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Sukuna afastou o cabelo do rosto com uma das mãos; seus olhos, espertos e ávidos por descobrir quem era aquela criatura que saia do Rio devagar, fitavam a paisagem procurando pistas.

Será que o garoto vestido em estranhas roupas escuras havia vindo de dentro do Rio? Talvez fosse um espírito da floresta, uma fada.... não, ele pensou, fadas não são tão grandes, nem tão bonitas...

Ainda curioso, sukuna desc⁷eu da árvore em que estava pendurado e se abaixou nas espreitar para observar. Ele logo percebeu que se tratava de um garoto, um garoto de cabelos claros - oque era raro de se ver já que no Reino as cores de cabelo mais comuns eram os de cor escura, como os de sukuna, é sukuna olhou melhor e viu que o garoto tínha os cabelos parecidos com os seus, só que os seus eram de uma cor mais escura quase vermelho.

Desistindo de esperar para ver o que iria acontece, sukuna saiu de trás dos arbustos onde se escondia até então.ele se aproximou da Beira do Rio é imediatamente os olhos do garoto se ergueram, fitando-o.

E quando se viram naquele momento, sukuna e itadori sentiram algo diferente. Seus corações acelerados batiam no mesmo ritmo, contando os segundos que por eles passavam, seus dedos tremiam, as palmas das mãos de sukuna suavam, enquanto ele segurava o punho de sua espada forjada com metais é fogo.

O garoto de olhos dourados piscou algumas vezes, confuso, encarando o rapaz logo a sua frente.

-Q,quem... quem é....-ele gaguejava -quem é você?

Sukuna ignorou a pergunta e se aproximou mais. E mais. Até que estava perto o suficiente de itadori para ver sua expressão de pânico misturada a um encanto e surpresas inimagináveis.

-Seus olhos -sukuna disse com a voz rouca e firme mais que parecia aeria, hipnotizado pelo olhar de itadori.-Seus olhos tem a mesma cor do ouro e do sol.

Escutava a voz lhe falava, itadori piscou algumas vezes e concordou.

-Que lugar é esse? Onde estou?

-Em Belmoria-sukuna respondeu depois em um curto tempo -O reino mais puro e mais rico da coroa do rei Edimundo.

-Do rei.... do rei Edimundo? Aquele do livro?

-livro? -sukuna repetiu curioso. Ele En tão se aproximou ainda mais do itadori é ergueu os braços dele com curiosidade, esquecendo completamente da sua espada.por sua vez itadori estava paralisado como uma estátua. Não somente pela surpresa e pelo medo, mas por que a sensação da pele de sukuna contra a sua era como vestir sua casaco favorito.-De que livro você fala?.

-Bem,eu estava na biblioteca -itadori respondeu. Sukuna estava dando passos lentos envolta de itadori, olhado suas roupas estranhas e por vezes segurado mechas de seu cabelo,- E um livro sobre o Rei Edimundo, acho que vim parar aqui por causa do livro.

-Hm -sukuna respirou e cheirou itadori.
Ele gostou do cheiro, e repetiu a ação e o cheirou de novo, causando cócegas no garoto que deu uma risada. Sukuna sorriu ao escutar a risada.

Nunca em toda a sua vida havia escutado tal som. Como um toque suave do seu instrumento favorito, mais ainda melhor.

Algo tão bom não poderia ser feito para mim, ele pensou. E mesmo assim, o palpitar em sua coração dizia que ele o queria

-De onde você vem? -sukuna perguntou curioso.

-Da primeira capital. Já ouviu falar?

-Prima capital... que nome estranho para um Reino.

-Não é um Reino -itadori disse com graça na voz. - É uma cidade. Minha cidade.

-óh você é dono de uma cidade inteira?

nem sempre tudo sai como planejamos.Onde histórias criam vida. Descubra agora