STAR LEISTERComo um estalo meu cérebro me faz acordar do meu estado de choque...
NÃO.
Ele não.
Corro até ele e começo a socar seu abdômen e sinto uma mão me segurar, mas a retiro de mim. Seja lá quem esteja aqui eu não quero nem olhar na cara, não importa se são meus irmãos ou Kevin eu disse que queria esperar ele acordar.
Aguente firme meu amor.
Eu preciso de você...
— HACKER ACORDA — paro de socar seu abdômen e começo a fazer massagem cardíaca
Seu rosto pálido e lábios entreabertos.
Não. Não. Não.Não.Não
— Você me prometeu. — soco seu peito de uma só vez e nada — VOLTA — começo a chorar
Eu não quero te deixar ir.
Eu não sou tão forte para isso.
Por favor acorde e me diga "amor, vamos para casa" e eu responderei "Sim vamos para casa"
— Hora do óbito... — um médico começa a dizer mas eu só tento ignorar
— VINNIE, NÃO — soco seu peito novamente— ACORDA!
Meu corpo perde as forças e começo a chorar em cima de seu peito.
— Por favor. — sussurro pegando na mão dele
Minhas mãos tremem muito, mas continuo segurando a mão dele da qual eu não tenho um retorno no aperto.
— Pequena... — Jacob começa a se aproximar de mim
— Se o Vinnie não acordar eu nunca NUNCA mas olho na cara de nenhum de vocês.
Aperto a mão dele mais forte.
— Ele não iria acordar Star só não queríamos ver você continuar sofrendo...— meu pai começa
Mas meu coração com uma mistura de tristeza profunda e raiva de meus familiares se torna em felicidade ao sentir um leve aperto em minha mão.
— Vinnie — chamo por ele e aperto minha cabeça contra seu peito e sinto fraca, mais sinto sua respiração— Ah meu deus... — aperto sua mão novamente e levanto a cabeça depositando um beijo em seus lábios
O aparelho para de apitar e mostra os batimentos.
— Isso não é possível... — fala um médico impressionado — Mais de dois minutos sem batimentos.
Simplesmente o ignoro.
— Meu amor você consegue me ouvir? — pergunto e espero por algum sinal mas não sinto nada
Mas minha alegria não vai embora.
Ele está vivo e é isso que importa.
...
Finalmente consigo respirar e sorrir, gargalhei e começo a dançar pelo hospital.
— AH MEUS DEUS — gritei sorrindo
Eu não me sinto feliz assim a tanto tempo.
Mal consigo lembrar da última vez que sorri.
— Moça bonita você está feliz — diz a mesma garotinha de meses atrás que me viu chorar
No mesmo instante que vejo ela a pego no colo e a giro no ar.
— Ele está bem! — minha mandíbula dói pelo sorriso gigantesco e pelo tempo que estou sorrindo mas não paro e a garotinha sorri também