Nas esquinas do destino, no murmúrio do vento
Habita o amor não correspondido, silencioso e atento
É como uma flor que desabrocha na solidão
O sentimento persiste, mesmo sem ter a compreensão
A cada suspiro, a cada olhar, a cada dia
A paixão não correspondida teima em ser companhia
É como uma melodia que ecoa na penumbra
Mesmo diante da distância, da incerteza, ela relumbra
Cada palavra, cada gesto, alimenta a fantasia
De que um dia, o amor não correspondido encontre a harmonia
E mesmo que pareça uma utopia, um devaneio sem fim
O coração insiste em sonhar, mesmo diante do abismo
É um amor que desafia a lógica, a razão, a realidade
Persiste como uma estrela que brilha na obscuridade
E mesmo que não encontre reciprocidade, não deixa de ser amor
O amor não correspondido, continua a pulsar com ardor.
