Capítulo 7 - Festa e vingança

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A festa estava rolando há horas, Jimin estava no colo do seu agora marido, haviam dançado e quase o Jimin terminava cometendo crime de atentado ao pudor, pois seu alfa estava num fogo só. Porém, eles se controlaram com muito esforço e o Jimin, nesse momento, estava quase que deitado no seu amor.

— Amor, estou com fome, poderíamos jantar e quero ir embora e deixarei você fazer a sua festa macabra e depois, antes de irmos para o aeroporto, um amorzinho gostoso para dormir.

— Tá vendo aí, Jeon, meu ômega é do caralho. Matarei e depois foderei, delícia de casamento.

— Fenrir, deixe de ser maluco.

— Mas veja bem, ele é lindo, manhoso, brabo, sexy e eu sou casado com ele, para coroar ainda tem uma bunda tão empinada e redondinha. É para enlouquecer mesmo, Jeon!

O lobo estava todo feliz balançando a cauda e batendo as patas no chão.

— Não me dê uma ereção agora, para de pensar no ômega. Primeiro matar e depois comer, lobo.

— Tem razão, vamos começar a festa de verdade, não vejo a hora de rasgar uns pescocinhos frágeis.

A maioria dos convidados já tinha ido embora, estavam somente familiares e amigos dos noivos. Jeon foi ao palco e anunciou um after-party apenas com a família e alguns amigos. O pai do Jeon já ficou cismado.

— Mingyu, o que o Jeon está aprontando?

— Melhor o senhor e a mãe irem para casa, Jeon matará todos os envolvidos na tentativa de assassinato do Jimin e o senhor conhece esse alfa e sabe que ele vai se divertir.

— Vou tirar nossos parentes daqui.

— Menos a ovelha negra, pai, esse está envolvido até a tampa com a avó do Jimin.

— Seu tio Joonho?

— Sim e ele já era, o senhor sabe que o Jeon não perdoará.

— Porra, nunca fui triste! Esse homem já causou problemas demais, mas papai sempre o protegia. Investiguei e descobri que o seu avô só adotou o Joonho por ser filho dele com uma mulher bem mais nova que não quis criá-lo, então papai fez a cabeça da mamãe para adotarem e a coitada o amou e o criou como seu filho, ele sempre deu trabalho, é meu irmão e sinto muito pelo destino dele, mas ele merece morrer, assim poderei auxiliar a esposa dele e os filhos, como você bem sabe, são todos bem pequenos, apenas bebês.

— Acho que ela amará se livrar dele, é nova e já sofreu tanto.

— Eu estava conversando com ela, tínhamos um plano, mas agora nem precisarei fazer mais nada. E meus pais nem ficarão sabendo, pois há anos ele não os visita e nem manda notícias. Tenho um dossiê cheio de crimes cometidos por ele, eu iria dá-lo a polícia, mas agora vai para o lixo. Vou embora com sua mãe e familiares nossos.

Mingyu passou a falar com todos os inocentes e gradualmente eles foram indo embora, ficando poucos amigos do Jeon e os convidados de honra que eram a avó, quatro filhos, oito primos e o tio do Jeon Joonho, todos envolvidos na máfia e com diversos crimes, mas hoje a longa estrada de crimes deles acabariam.

— Inocentes, fiquem sentados, culpados em pé para morrerem. — Jeon novamente no microfone, seu semblante era de ódio.

— O que está acontecendo aqui? Eu não vim para esse fim de mundo para passar por essas brincadeiras idiotas. — A velha falava com arrogância e prepotência.

— Eu não sei o nome da senhora velha aí. — claro que ele sabia só estava mostrando a ela que o nome e a importância da família para ele não significava nada — Mas sei que é avó do meu ômega e também sei que é uma velha filha da puta que quis matar meu marido de olho no dinheiro dele.

A força do destino.Onde histórias criam vida. Descubra agora