Nossa Noite Dos Vagalumes

Capítulo 6

Soluço - Iai Bocão, como foi ser a Gothi?

Bocão - Ah, eu não pude bater em ninguém com meu cajado, mas...

? - Bocão! Bocão, eu preciso mais daquela poção que você me deu mais cedo - Diz o homem correndo na direção deles

Bocão - Ah, ela curou o problema de estomago, não foi? - O homem tem ânsia de vomito e vomita

? - Nada disso. Mas ele curou outra coisa! - Ele tira o capacete e mostra um fio de cabelo - Fez o meu cabelo crescer de novo!

Melequento - Aí, parabéns Argnar. Você tá tão... - O homem vomita de novo - Bonito

Bocão - Bom, pelo menos você sentiu só um dos efeitos colaterais - Nisso todos ouvem um barulho de como se alguém tivesse cocô nas calças, eles olham para Argnas e veem ele tampando a perte de trás do bumbum. E acaba saindo o fedor

Soluço - Olha, Bocão, fa mais dessa poção aí pra ele

Bocão - Ah, bom, ela era muito complicada, e eu já me aposentei. Gothi, por que você não assumi esse caso? - Ela bate com o cajado na cabeça dele e sai andando com o homem

Soluço - Você não fa ideia da receita da poção, né?

Bocão - Não, nem uma gota. Mas aqui está sua chave - Bocão entrega a chave para Soluço. Então ele coloca no olho de dragão e gira mas ele não fez nada

- Não é possível

Melequento - Nós quase morremos por isso?

Soluço - Não! Tem que ter alguma coisa além disso. Assim não faz o menos sentido

Cabeça Dura - Bem-vindo ao meu mundo, colega. Onde nada faz sentido e os dentes coçam. Estava ficando tarde E alguns foram para suas casas e os gêmeos também iam. Unma corre até eles

- Cabeça Dura, espera! - Eles param e olham para ela - Eu só queria agradecer por salvar minha vida

Cabeça Dura - Mesmo que eu goste muito do dia de Loki. Eu não podia deixar você enterrada debaixo daquela neve

- Muito obrigada mesmo - Ela se aproxima dele e o abraço. O mesmo não entende o que estava acontecendo, mas retribui meio perdido, ela se desfaz do abraço e sai correndo - Tchau pra vocês dois!

Dá tchau enquanto corre, ele fica confuso com o que tinha acabado de acontecer e tenta deixar aquilo de lado para sua irmã não fazer um interrogatório. Unma e Soluço vão para casa e tentam entender o olho de dragão

Soluço - Aí, beleza - Ele boceja - Tá bem, por hoje chega. Quem sabe amanhã - Ele se levanta da cadeira e vai até a cama e Banguela vai para a sua - Com novos olhos

- Talvez amanhã a gente descobre alguma coisa amanhã?

Soluço - É, pode ser - Banguela sobe uma placa de pedra e usa seu poder fazendo uma roda para se aquecer e nisso o olho de dragão mostrou uma imagem fraquinha

- Soluço - Ele olha para ela, mas a atenção dela estava no olho de dragão

O mesmo olha e percebe que ele estava brilhando, ele ergue uma sobrancelha tentando entender o que estava acontecendo. Ele olha para o Banguela que estava aquecendo sua cama. Soluço se levanta da cama e vai até o objeto cilíndrico e o pega junto com uma banqueta

Soluço - Banguela, vem cá - O dragão se levanta e vai até seu dono. Unma vai até seu irmão

- O que tá pensando?

Soluço - Que os dragões podem mostrar o que o olho de dragão esconde

- Entendi - Soluço coloca a baqueta no chão e o olho de dragão encima

Soluço - Faz de novo, amigo. Uma chama baixinha - Banguela se posiciona atrás do olho de dragão, abre a boca e solta uma luz baixa. Assim que o Banguela daz isso aparecem várias imagens e leituras sobre os dragões

- Tá brincando comigo

Soluço - Nossa. Isso muda tudo... - Ele olha para Unma

- Eu vou chamar o pessoal - Ela sai de casa e vai atrás de seus amigos. Assim que os chama todos se encontram na casa de Soluço

Soluço - Vai amigão. Pode ir - Banguela usa seu poder novamente e revela os segredos do Olho de Dragão

Astride - Uou...

Melequento - Incrível

Cabeça Quente - Olha

Perna de Peixe - Concerteza valeu apena acordar

Soluço - Perna de Peixe, consegue decifrar alguma coisa? - Ele chega perto

Perna de Peixe - São partes de mapas e símbolos. Mas eu nunca vi nada assim, e as inscrições também, mas estão em uma língua que eu não conheço

Melequento - Que coisa é aquela? - Pergunta apontando alguma coisa no mapa

Soluço - Ah, deve ser um símbolo tribal ou alguma coisa parecida

Cabeça Dura - Eu gosto muito mais desse do que nosso símbolo tribal

Soluço - Mas a gente não tem um símbulo tribal

Cabeça Quente - Mas devia ter

Cabeça Dura - Pois é! E deve ser assim - Fala fazendo sinais com os dedos como se fosse um quadrado

- Nesse caso, por que vocês dois não fazem? Aposto que ia ficar demais

Perna de Peixe - Soluço, esse mapa... Você sabia que ele...

Soluço - Vai para além das fronteiras do arquipélago. Eu sei bem disso - Todos se olham

Astride - Então qual o próximo passo? - No dia seguinte ele chama seu pai e mais outros conselheiros para discutirem sobre a descoberta deles e Soluço iria fazer a palestra

Soluço - Olha só isso! Tem mapas que nós nunca vimos, inscrições que não compreendemos, dragões que não conhecemos! É... É incrível. O olho de dragão é uma prova de que existe um outro mundo para além do nosso. Um mundo a ser explorado! - Banguela para de usar sua luz e o olho de dragão se apaga e espera uma resposta dos conselheiros

Bocão - Isso é muito melhor que o de sempre no conselho

Pai - Tudo bem, pessoal. Vocês tem toda a liberdade. Somos um conselho por isso estamos aqui

Gosmento - Nós estamos em paz a três anos. São os melhores anos em Berk que eu me lembro. E vocês sabem tanto quando eu que, quando vocês saem atrás de encrenca, normalmente vocês acham

- Tá bom. Mas mesmo assim, novas explorações, novas oportunidades e quem sabe mais o que esse mundo pode nos oferecer

Svem - Concordo com o Salivento. Se o olho de dragão os levar a lugares desconhecidos e a novos dragões selvagens, não nos trará nada de bom

Soluço - Olha, eu não concordo, Svem. Olha a sua volta. Como você pode dizer que novas espécies de dragões não nos trara nada de bom? Se eles existem mesmo, nós temos que descobrir

Gosmento - Se tem alguma coisa que você e os cavaleiros podem fazer, é caçar o Dagur e mandá-lo de volta pra prisão, que é o lugar dele!

Soluço - Mas um motivo pra ir. O Dagur estava quase cruzando nossas fronteiras. Ele acha que não vamos alcança-los. Mas é aí onde vamos encontrá-lo