Capítulo 11

45 8 5
                                    

Todos montaram em seus dragões e encararam o Canção da Morte de frente

Soluço - Melequento, pega o Tambortrovão. Eu cuido do Canção da Morte - Logo Soluço, Banguela e o Tambortrovão lutam contra o Canção da Morte. Logo a luta acaba e todos foram se reencontrar e o filhote fica com seu pai

- O filhote é uma graça

Soluço - Se eu fosse vocês, acharia outra ilha. Eu não sei quanto tempo vai aguentar

Cabeça Dura - Eles não estão te ouvindo, sabia ?

Soluço - Eu sei, Cabeça Dura. Vamos embora daqui - Todos saem voando para outro lugar - Olha pessoal... Eu só queria pedir desculpa por ter envolvido vocês nessa. Se vocês quiserem voltar atrás

Astrid - Tá brincando né?

- Até parece maninho

Cabeça Quente - Nada haver!

Melequento - Foi a coisa mais legal que fizemos em anos!

Astrid - Mas tem uma coisa que a gente tem que fazer

Soluço - Sou todo ouvidos

Astrid - Precisamos de uma ilha, a nossa própria ilha!

Perna de Peixe - A Astrid tem razão, Soluço. Estamos muito distantes pra ficar indo e voltando de Berk

Soluço - Nós precisamos de uma base de operações 

Perna de Peixe - Exatamente!

- Ah, agora eles vão ficar horas falando sobre construção - Fala colocando as duas mãos atrás da cabeça 

Perna de Peixe - Mas desse vez, não vamos deixar os dragões escolherem - Batatão olha para ele chateada - Desculpa, garota, eu tinha que falar

Soluço - Beleza, Melequento. Hoje você é o cara, por trazer o gel do pesadelo monstruoso. Você escolhe

Melequento - Sério isso?

Soluço - É, sério

Melequento - Então tá. O que você acha, Dentinho?! - Anzol concorda - Eu concordo plenamente, Para além das fronteiras! - E todos repetem com ele

Se passou alguns dias procurando a ilha perfeita, mas por ser o Melequento que iria escolher acabou dando vários problemas. Até que finalmente acharam a ilha perfeita, só tinha um problema. Cada um tinha suas ideias e suas vontades, com isso todos tinham ideias diferentes para criar a base deles, todos tinham que entrar em um acordo, mas ninguém chegava em uma conclusão. Unma estava acostumada a achar qualquer lugar e criar sua própria casa para ficar, e por isso nem tentou argumentar ou dar ideias porque sabia que teria mais coisas para discutir. Até que anoiteceu e todos estavam relaxando envolta de uma fogueira

Soluço - O que foi, amigão? - Pergunta porque o Banguela fica alerta do nada 

Cabeça Dura - Eu vou te falar o que que foi. Ratos. Ratos do tamanho de iaques. Não, também pode ser... Iaques do tamanho de ratos Iaquerratos - Ele solta uma risada - Não, espera, isso não é tão legal né. Não, eu já sei. São iaques do tamanho de dragões. Não é Banguela Você sacou, B - Banguela desiste e deita no chão não querendo ouvir mais e Perna de Peixe ri

Perna de Peixe - Não tem essa coisa de iaque do tamanho de dragão - Cochicha para Astrid. Do nada Cabeça Dura aparece atrás dos dois os assustando 

Cabeça Dura - Iaquedragão pra você, meu amigo! E quando ouvirem o barulho que fazem, vai acreditar. Pode crer - Logo ele faz um barulho alto com a boca fazendo todos tamparem os ouvidos - É isso mesmo. Imagina só por um minuto esse barulho dentro da sua cabeça

- Cabeça Dura, para por favor. Estamos cansados de voar por horas - Ele olha para Unma e percebe que ela estava falando sério o que o deixou meio mal

Soluço - Tá bom, Cabeça Dura. Para com isso - Fala meio de saco cheio

Melequento - É. Você não está assustando ninguém - O mesmo volta ao seu personagem

Cabeça Dura - Jura? E se tiver um monte de cobras à solta na escuridão? Cobras gigantes... Cobras tão grandes que engolem um homem inteiro e depois arrotam os ossos! - Faz careta e barulhos estranhos

Melequento - Ah, por favor... Arrotar os ossos... - Fingi que estava calmo mas agarra a asa do Anzol pra se cobrir e proteger - Que foi?

Cabeça Dura - Tá. Valeu. Pode dormir, se conseguir... - O mesmo se junta a sua irmã e se deita no chão - Ah, trolls, sapos demoníacos... - Ele dormiu e todos dormiram juntos a fogueira foi se apagando normalmente

Até que uma hora Unma acorda ouvindo passos, ela olha na direção e vê Cabeça Dura se afastando, ela fica preocupada e o segue sem ser notada. Ele estava assustado e tomou um susto quando ouviu um galho quebrando, ele grita e pula de medo

- Relaxa, sou eu Cabeça Dura - Saí do meio do escuro e se mostra para ele

Cabeça Dura - Ah, é você Unma. Espera, você que é o iaquedragão? - Pergunta desconfiando dela e a mesma ri

- Antes fosse - Fica de frente para ele - O que tá fazendo aqui no meio da escuridão?

Cabeça Dura - Eu ouvi um barulho estranho vindo dessa direção e vim ver - Fala tentando parecer corajoso

- Tá, quer que eu vá com você?

Cabeça Dura - Por que?

- Eu não quero arriscar perder um amigo bobo no meio desse breu. E você não pensou que poderia ter dragões selvagens aqui? Se eles se sentirem ameaçados vão atacar você

Cabeça Dura - Não se preocupa. Eu atiro neles usando minhas habilidades furtivas - Faz pose de poder. Unma sem paciência deu de ombros

- Olha, faz o que achar melhor. Mas volta antes do amanhecer - Ela se vira pra ir embora

Cabeça Dura - Por que?

- Se não eu vou ficar preocupada com você - Ela dá tchau sem olhar para ele e vai embora deixando ele atordoado. Ela volta pro acampamento e volta a dormir - Fala sério. Você me deixa preocupada - Se escora no seu dragão cruzando os braços - Mas adoro o seu jeitinho bobo - Ela fecha os olhos e dorme

Depois de vários minutos eles escutam Cabeça Dura gritando e correndo no direção deles e todos acordam 


Cabeça Dura - Socorro! - Ele saí de trás dos arbustos desesperado e ofegante. Até que ele para na frente deles - Galinha! Rugido! Galinha enorme que rugi

Perna de Peixe - Ele disse que viu uma galinha enorme que rugi?

Cabeça Dura - Galina, não. Dragão gigantesco! Que outra palavra que tem - Unma se aproxima dele

- Ei, se acalma. Explica primeiro. O que exatamente você viu?

Cabeça Dura - Colossal. Era um dragão colossal

Perna de Peixe - Colossal

Nossa Noite Dos VagalumesOnde histórias criam vida. Descubra agora