03 - Save me...

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Ouço um som se repetindo diversas vezes

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Ouço um som se repetindo diversas vezes.

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Aos poucos consigo abrir meus olhos, que de primeira doem por conta da claridade. O som que tanto ouvia se repetir vinha da máquina ao meu lado, a qual monitora minha atividade cardíaca. Já fui para o hospital outras vezes, então sabia para que servia os aparelhos. Pelo menos alguns.

Tentei me mover, porém meu corpo estava tomado por dor. Olhei para baixo e observei a região de minhas costelas ao peito enfaixadas, talvez a anestesia tivesse passado e essa fosse a causa da dor.

Mesmo assim, continuei tentando me levantar da cama a qual me encontrava deitada. Até de repente alguém entrar na sala e me empedir de ficar de pé.

-Você precisa ficar de repouso, seu ferimento ainda é grave! -A enfermeira a qual seu crachá denominava Laís me colocou na cama novamente.

-Eu preciso ver meu irmão. -Me apoiei em meus cotovelos para me levantar novamente.

-Por favor, fique deitada e não se movimente tanto. -E me impediu de ficar de pé denovo.

-Onde está meu irmão!? Eu tenho que saber como ele está! -A Interroguei. Meus únicos pensamentos eram em meu irmão, como estava e onde estava.

Antes que pudesse responder minha pergunta, ouço o ranger da porta se abrindo e avistei um homem entrando pela porta, aparentemente o médico.

-Seu irmão está bem, não a motivos para se preocupar. -Disse o médico fechando a porta da sala e se direcionando a uma bancada.

-Mas eu quero vê-lo! -Queria ver com meus próprios olhos e confirmar se estava bem mesmo.

-Não será possível. -Sua respostas foi breve e curta. O mesmo falava enquanto colocava luvas em suas mãos.

-Por que não? -A impaciência e a desconfiança era nítido em meu tom de voz.

-Seu irmão deve está conversando com os policiais em um interrogatório agora. -Ele sinalizou para a enfermeira ao meu lado e a mesma assentiu. -E mesmo se não estivesse, você não pode receber visitas. -A enfermeira o entregou uma seringa com uma espécie de líquido amarelo.

Após entregar, a mesma se retira da sala e tranca a porta a qual saiu.
O médico o qual recebeu a seringa, se aproxima de um tubo fino e injeta o líquido na mesma.

Ao se aproximar de mim, pude decifrar o que estava escrito em seu crachá, e naquele momento gostaria de que fosse o demônio ao meu lado do que ele.

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