O lençol da cama afunda revelando que alguém havia deitado ao meu lado, o sentimento de agonia angústia preenchia o meu corpo. Lentamente seu corpo que colava agora no meu, sua mão que descia sobre o meu abdômen e logo a minha intimidade onde por cima da minha calcinha massageava a minha vagina.
Com os olhos fechados ainda a lágrima que se formava em meus olhos desciam por ela como uma correnteza chuvosa. A respiração que ficava em de compasso a cada movimento que ele fazia, e eu apertava meus dedos contra o lençol.
Os beijos e carícia que ele depositava sobre o meu ombro e chupava meus seios com tanto gosto me fazia querer vomitar, e o nojo de mim mesma ali brotava.
Abra os meus olhos para encontrar ele ali me encarando com aqueles olhos podres e horrendos. um homem que não respeitava nem o próprio corpo de uma mulher.
Minha mente recolhe o que aconteceu a noite passada com Joe. E a ficha cai que aquilo ali não é um sonho é real aquela pessoa, está de volta.
Eu tento me mexer e sair da situação, gritar e dizer para ele parar porém a minha voz sai falhada e a sua mão cobre a minha boca forçando a ficar em silêncio.
— Não, não....
— Shiii, Rapunzel — seus dedos magros desligam sobre o meu cabelo afastando o do meu rosto.
A escuridão no quarto fazia com que se eu ficasse mais ainda com medo, o sentimento e o remorso do que poderia acontecer em seguida, não é a primeira, mas...— Alissia?—
Continua olhando para o meu estrupador, mas voz não vem dele, era como se elas viesse das paredes. O sorriso diabólico de orelha a orelha.— ALISSIA, ACORDA!
Levanta da cama puxando o ar para dentro como se eu tivesse à beira de me afogar e alguém tinha acabado de me puxar.
— Sonhou com o quê? Capeta? — Joe perguntava com as mãos na cintura enquanto me encarava sentada na cama.
— Sim.
Respondo pondo a mão na testa. Joe caminha até mim e coloca a mão por cima do meus cabelos.
— Não está com febre — Retira a mão — Agora levanta. Temos trabalho a fazer.
Arqueio uma das sombrancelhas e o olho de cima a baixo.
— Trabalho? Trabalhar com você é como cavar a própria cova.
— Engraçadinha — Joe vira as costas e antes de sumir pelo corredor diz: — Não troque mas de roupa no quarto, apenas no banheiro. E não demore.
— O QUÊ?!
Um certo receio tomou conta, por que ele diria isso? Minha mente volta para a lembrança passada. Retiro o cobertor e encaro as minhas pernas, tentando não recordar do estrupo...
— Até no meus sonhos você entra....
Depois de ficar pensativa, me levanto e vou para o banheiro tomar uma ducha quente. Eu meio a água caindo, olho para o código de barra no meu braço e na minha perna próximo ao pé.
— ALISSIA!
Joe grita, indicando para eu andar logo. Ele sempre fica gritando por besteira. Que impaciência. Saio do banheiro com a toalha em volta do corpo, abro meu guarda-roupa e pego uma calça jeans preta e uma camisa regata para vestir.
Ao soltar a toalha e vestir a roupa, eu me lembro do que Joe havia dito. Espio o quarto e no canto inferior bem próximo a janela, vejo uma câmera infiltrada.
Com raiva acumulada, pego um tênis e miro na câmera, de primeira erro mas a segunda vai em cheio.
Saio do quarto com uma enorme raiva, por que deabos colocou uma câmera?!
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27 O Pesadelo
Ficción GeneralEla corre desesperada pela floresta, perseguida por uma figura envolta em sombras, com uma máscara de caveira de animal. Esse momento, carregado de tensão e desejo proibido, é apenas o reflexo de algo muito mais profundo s chamas de seu passado que...