Os olhos de Catnap se arregalaram um pouco. Mesmo tendo feito o pedido, não acreditava que ele realmente iria aceitar. O felino estava surpreso. O alaranjado queria e não queria aquilo. Sua mente estava repleta de emoções sobre o passado e o agora, que pode se dizer ser inevitável, já que o calor não pararia até isso acabar. Dogday olha para o gato a sua frente sentindo a sua ansiedade aumentar a cada segundo sem resposta do maior. Sem aguentar mais, ele se aproxima e envolve seus braços no pescoço de Catnap.
– Vamos fazer isso juntos– Sussurrou.
–Ah...–Balanço a cabeça, como se tentasse escapar dos meus próprios pensamentos. Olho para Dogday e o pego no colo.– Certo, certo...–
O menor, ao sentir ser levado pelo felino, solta um gemido surpreso. Ele se agarra ao corpo do maior suas pernas envolvendo a cintura de Catnap enquanto eles saem da cela. Dogday e CatNap se movem rapidamente pelo Playhouse, corações acelerados enquanto o calor aumenta. Eles entram em uma sala secreta e a tranca atrás deles.
Olho para o alaranjado em meus braços e começo a acariciar duas orelhas.–Hum, como que você quer que façamos isso?–
Corando intensamente novamente, olho para CatNap e sorrio.–Bem... eu acho que devemos apenas seguir nossos instintos.–
–Tá...– Coloco as mãos sob os ombros de Dogday e o deito no chão, havia vários travesseiros no chão, por isso não estava desconfortável.–Nós... Já passamos por isso antes...–Sussurro acariciando seu rosto.–Antes... Da hora da alegria...– Dogday arregala minimamente os olhos lembrando de tudo.
–Eu... Eu não sei o que fazer agora.–
Mesmo após anos, mesmo depois de todo aquele tempo, era tão difícil superar o quanto foi doloroso ver seus amigos sendo mortos, as crianças e pais inocentes, tudo por aquele maldito protótipo. Tudo que eles querem nesse momento é acabar com isso e voltarem a ser como eram antes. Aquele calor tinha que ir embora e eles fariam qualquer coisa, ou pelo menos era o que eles achavam.
Solto um suspiro exagerado e faço carinho no rosto de Dogday.– Poxa, por que você parou de sorrir? Vamos, sorria de novo, por favor...– Sussurro e faço carinho nos lábios dele.
O ambiente ficou em silêncio enquanto o laranja se forçava a sorrir, suas lágrimas escorrendo pelo rosto. Ao presenciar tal cena, Cat encosta seus lábios aos dele, não por desejo, nem por pena, mas sim por ternura, algo um tanto estranho vindo do roxeado.
Fico em silêncio por um momento.–Deve... Deve ter sido doloroso... Ser torturado pelo seu melhor amigo...– Colo meu dois dedos dentro da boca de Dogday e o faço chupa-los.
Ao sentir o dedo de Cat em minha boca, solto um gemido baixo e abafado. Ele se lembra da dor que passou na mão de CatNap.–Sim... foi... Mas estamos aqui agora.–
–Por agora... Um momento que talvez nunca mais ocorra.–Puxo Dogday para mais perto enquanto ele chupa meus dedos–Hmm...– Observo a expressão de Dogday e sorrio de forma maliciosa–Quem sabe...–
A ansiedade e a antecipação dominam meu ser enquanto aguardo ansiosamente as próximas palavras do maior.–O que...?– Franzo uma sobrancelha.
–Só talvez eu vá querer isso de novo– Tiro meus dedos da boca de Dogday e sem nem um aviso prévio, penetro Dogday com um dedo.
Dogday, surpreso com a ação repentina do felino, solta um gemido alto. A sensação de realmente ter algo dentro de si era doloroso e prazeroso. Algo que o pequeno e pobre cachorrinho não sabia era que Cantnap estava lubrificado seus dedos com sua saliva. A respiração acelerada e a ardência de ter tido o corpo invadido daquele jeito pelo maior lhe dava arrepios, mas... Não sentia medo.
Ao se passar de um leve tempo, o roxeado colocou um segundo dedo e em resposta o alaranjado gemeu baixinho. A ardência e a dor aos poucos foi se esvaindo. Sem pensar duas vezes, Catnap começou a fazer movimentos de tesoura no interior do menor que começou a gemer baixo.
Retiro meus dedos dentro da extremidade dele. Olho para Dogday e seguro sua nuca, colocando sua cabeça delicadamente sob o chão.–Vou tentar não te machucar... okay?–
Dogday assente levemente com a cabeça ansioso pelo o que está por vir. As pernas do pequeno cachorro tremendo de antecipação e a respiração ofegante... Um detalhe era que, Dogday havia acabado de ter sua parte inferior de volta, ou seja, ele não estava totalmente pronto para algo maior. O felino segurou delicadamente a cintura do menor e o penetrou lentamente, não querendo machucar, Dogday gemendo alto de dor, enquanto pequenas lágrimas escorrem de suas bochechas rosadas. Assim que Catnap entra por completo, o maior fica alguns minutos parado para que o alaranjado se acostumasse com o tamanho.
Estremeço levemente sentindo pequenas carícias em minhas orelhas.–V-você... Pode se mexer...– Sussurro com uma voz fraca.
–Está bem...–
Os movimentos que no começou eram lentos aos poucos foram ficando cada vez mais rápidos. O som dos corpos se chocando e as respirações pesadas e aceleradas. Ouvir o doce e fraco som do alaranjado dava arrepios no corpo do felino que queria e mais rápido para satisfazer o cachorrinho do jeito que ele merece.
–C-cat... Nap... Aah, mais rápido!– Gemeu baixinho.
Sorriu maliciosamente.–Você fica tão bonitinho assim...– Sussurrou.– Se contorcendo de prazer– Sussurrou bem pertinho da orelha do menor.
Cora intensamente–Mmm... você é tão bom nisso. Eu nunca quero que isso pare.–
O gato roxo então ficou em silêncio e parou de se mover... Dogday ficou confuso, inclinou a cabeça e ficou mais perto do rosto do felino.
–O que foi? Por favor... Continue...–
E nada Cat falou. O silêncio que parecia constrangedor preencheu o ambiente... CatNap, sem avisar retirou-se do interior do próprio cachorro... E lágrimas se acumulavam em seu rosto. Ele queria usar o gás para escapar daquilo, mas algo em sua cabeça o fez não fazer tão ato.
Olhando para CatNap com preocupação.–O que há de errado? Você não gostou disso?–
–E-eu... Eu não mereço sua preocupação...– Dogday arregalou os olhos.– Depois de tudo... Como você pode está agindo se como ainda gostasse de mim?– Mais uma vez o silêncio é o que resta.
–Eu pensei que você realmente havia mudado.. Mas eu estava errado...– Diz suavemente.
–Hum?–
–Você acha que eu não via você sempre me observando nas sombras?–Apoia a bochecha no braço– Eu não sou tão idiota... Certo que eu estava bem fraco, mas dava pra ver!–
–Eu sou uma pessoa horrível, Dogday!– Envolveu o alaranjado em seus braços.
–Eu sei...–Sussurrou.–Mas eu te perdoei–
O Felino arregalou os olhos impotente das palavras do experimento a sua frente. Como... Como aquele por quem ele torturou e o fez sofrer por anos podia o perdoar. Dogday acaricio as costas do maior e o puxava para mais perto...
FIM
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Notas da autora: Né que demorou pra fazer! Desculpa gente... Eu tava sem vontade de viver. Mas de qualquer forma, eu espero que gostei! Amo vcs ✨