Satoru estava no céu.
Ele sentia o calor de Yuji contra si, sua respiração ofegante e ele não podia deixar de grunhir ao se pressionar mais contra o corpo de Yuji em seu beijo.
Ele estava começando a ficar bêbado pelo gosto de Yuji.
Quando Yuji gemeu novamente após mais um pequeno movimento de sua língua, Satoru soube que ele estava perdido.
Ele realmente não achava que ele poderia se segurar mais.
Ele sentia que a qualquer momento ele poderia explodir de desejo.
Satoru apertou levemente a cintura de Yuji de forma inconsciente, implorando depois para tanto não deixar como ao mesmo tempo deixar a marca de seus dedos naquela pele perfeita.
O pensamento de marcar a pele de Yuji com algo que mostrasse sua posse sobre ele o fez queimar em um desejo tão ardente que Satoru achou que o inferno ficaria com ciúmes dele.
Satoru já imaginava o que poderia fazer a mais com Yuji, quando o mais novo se separou de seu beijo.
E Satoru não conseguiu segurar o pequeno grunhindo que saiu de seus lábios e o rosnado que veio depois ao ver o estado de Yuji.
Yuji estava arfando, respiração completamente alterada, a iris dourada de seus olhos quase inexistente mas, nublada de um jeito que queimava em desejo, seu rosto corado criava algo que clamava para ser beijado em cada extensão do mesmo...
Satoru não queria se conter, ele não podia se conter.
Ele já iria puxar o menor para mais uma longa sessão de possíveis amassos quando o menor lhe deu um sorriso tímido que o fez congelar no lugar.
Era um doce sorriso que transferia inocência em uma face que gritava o puro desejo de um pecado vindo à tona.
"Isso é a imagem do pecado em forma de anjo?"
Pensou Satoru.
Então Yuji falou com calma, porém sua voz estava levemente rouca, uma pitada de desejo saindo da mesma.
Acho que beijar funciona então, me desculpe por fazer você passar por isso Satoru... se me permite acho que vou dormir um pouco mais cedo. - disse Yuji calmamente.
Calmamente, Yuji saiu do colo de Satoru e o mesmo ficou congelado no lugar.
Satoru pode ouvir no fundo Yuji se movendo, removendo algumas peças pesadas de seu kimono e provavelmente se ajeitando em seu futon.
Mas Satoru permaneceu congelado em seu lugar.
Depois de mais de algumas horas, Satoru sentiu que ele havia se recuperado do choque e cobriu seu rosto enquanto gemeu frustrado.
"Itadori Yuji... você é minha perdição mortal"
Pensou Satoru antes de ir para o seu banheiro.
Ele precisava de um longo banho de água fria.
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Sukuna estava levemente cansado, mas ao mesmo tempo revigorado.
Ele havia passado a madrugada inteira assistindo os mais pesados e tortuosos filmes de terror possíveis.
Havia alguns que com toda a certeza haviam sido proibidos em alguns países.
E ele os viu como um profundo estudante apaixonado em sua área de interesse.
Ele até mesmo se deu o trabalho de tomar notas.
Se elas tinham ou não especificações sobre como realizar cada ato com seu amado sensei...

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Two Souls
Hayran KurguSukuna renasceu quando Yuji nasceu e sua ligação com seu irmão gêmeo mais novo é o que mantém sua sanidade para o mundo.