Capítulo 11

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Sukuna olhava para o seu irmão chocado.

Ele sentia que sua boca estava aberta e seus olhos ridiculamente redondos... todos os 4.

Logo Yuji o encarou com o olhar mais inocente do mundo.

O que foi Kuna? - perguntou Yuji com um olhar de cachorrinho.


Vendo que ele seu irmão estava começando a ficar ansioso, Sukuna engoliu em seco e segurou as mãos de seu irmão.

Yuji... você... você quer que eu te beije? - perguntou Sukuna com calma.


Isso era um território muito perigoso.

Um território inexplorado por ele.

Ele não sabia o que fazer nessa situação.

Bem... Jii-chan sempre disse para nós que nós só devemos beijar pessoas que nos gostamos muito, eu gosto do Kuna, então eu posso beijar o Kuna. - disse Yuji inocentemente.


Sukuna sentiu sua boca cair aberta e então ele viu Shoko o olhar com um olhar afiado.

Apenas... apenas o quão protegido, ele foi? - perguntou Shoko


Sukuna se recompôs antes de falar.

O suficiente para ele não entender o porque em uma cena com um casal em um mangá do nada o cenário muda de um horário quando eles estão na cama ou no quarto. - disse Sukuna calmamente.


Shoko deu um longo suspiro e então ela encarou Satoru e levantou uma sobrancelha.

Percebendo a reação da médica Sukuna se virou para encarar seu professor apenas para ver o homem completamente vermelho com o olhar desfocado e murmurando coisas aleatoriamente.

Mas Sukuna pode entender algumas palavras.

Gosta... Yuji... gosta... eu... Yuji... inocente... fofo... precioso... gosta... amo... anjo... - repetia Satoru de forma desesperada.


Sukuna prontamente ignorou o albino.

Ele voltou a focar em Yuji, respirando fundo ele falou.

Se Yuji se sente confortável com isso, podemos tentar. - disse Sukuna com calma.


Shoko o encarou e então assentiu.

Bom, então você pode o beijar agora? Eu gostaria de vê como o corpo dele absorve essa energia, eu vou segurar uma das mãos dele e verificar sua energia. - informou Shoko.


Sukuna assentiu levemente.

Ele então encarou Yuji.

Olhos dourados o encaravam com uma profunda adoração, ternura, amor e confiança.

Sukuna amava esse olhar que seu irmão lhe dava.

Era tão cheio de afeto.

Algo que fazia Sukuna querer realizar o impossível apenas para o seu irmão jamais perder esse brilho em seus olhos.

Sukuna sempre quis se afundar em seu brilho dourado.

Ele amava o seu irmão.

Com cada fibra de seu ser.

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