prologue

252 24 12
                                    

"Você não precisa se preocupar comigo, querida. Esse delinquente aqui terá um futuro famoso e brilhante, diferente de você."

  Takame acordou com os raios de sol batendo contra sua pele macia e clara

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

  Takame acordou com os raios de sol batendo contra sua pele macia e clara. De seus lábios saíram resmungos indecifráveis e suspirou. Antes que a garota de dezessete anos pudesse cogitar em falar algo mais, ouviu-se as vozes dos presentes na casa.

— Himiko, você deveria ir acordar sua irmã mais velha. — Ayumi, a mulher de fios ruivos e de trinta e nove anos, sorria gentilmente para sua filha de sete anos, a caçula.

— Mas a Takame vai brigar comigo! — Himiko inflou as bochechas e cruzou os braços, como uma pequena criança birrenta.

  Takame, ao ouvir aquilo, deu uma pequena risada. A cozinha ficava ao lado do quarto da mais velha, ela conseguia escutar tudo perfeitamente. Antes de mais nada, Takame se levantou e colocou um pijama confortável. Encostou a mão na maçaneta da porta da casa, que logo então nunca mais entraria, e foi-se para a cozinha.

— Eu gostaria de lembrá-la, Himiko, que eu te escuto do meu quarto. — Takame se sentou na segunda cadeira livre, ao lado de sua mãe e analisou um pouco sua família, sentindo falta de sua figura paterna. — Cadê o pai?

— Seu pai teve que sair de última hora. O novato que contrataram para a vaga dele estava com problemas em assuntos do sistema. — Ayumi falava antes de mastigar um pouco de seu asagohan.

— Ele não tem descanso, ein. - Takame encostou as costas na cadeira, suas costas acomodaram na confortável cadeira e pôde relaxar um pouco.

— Ser policial é assim filha, principalmente agora, com esses eventos de gangue no Japão. — Ayumi sorriu brevemente, na intenção de tentar passar conforto a sua filha mais velha.

— Mas mamãe, em Kanto não vai ter mais gangues ainda? — Himiko perguntou, um pouco preocupada com a ausência que teria de seu pai.

— Filha..- Ayumi prensou os lábios antes de pensar em algo para falar.

— Mas também tem mais policiais, Himiko. Relaxa — Takame falou com segurança em seu tom de voz.

— Eu espero, não quero ficar longe do papai!

  Assim, como se tivesse sido invocado após tantas vezes falarem o nome dele, Senhor Masato Shimatzu entrou perante a porta e parecia gravemente cansado.

— Bom dia, princesas. — Masato caminhava para o quarto de casal da casa e falava enquanto passava pela cozinha. — Só vou tomar um banho e me junto com vocês.

BEST CRIME - Wakasa imaushiOnde histórias criam vida. Descubra agora