capítulo 04 - Relatório

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Dylan…

Mathew: Você sabe que eu não poderia estar te dando esses relatórios

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Mathew: Você sabe que eu não poderia estar te dando esses relatórios. — Pego nas minhas mãos e os folheios com um largo sorriso no rosto. Com curiosidade o pergunto:

Dylan: Estão todos aqui? — Olho para ele, que dá um passo à frente se sentando na cadeira à minha frente.

Mathew: Sim, estão. — Coloco os papéis na minha mesa e volto os meus olhos para meu amigo.

Dylan: Sei que está na corda bamba, se descobrirem você pode ser investigado, mas é algo de grande importância e você é meu amigo e me deve uma. — O seu olhar vai para os papéis na minha mesa e depois para mim.

Mathew: Para que você quer esses papéis? Já que o que está descrito neste relatório nunca conseguiram solucionar. — Penso um pouco no que responder, pego o relatório nas minhas mãos os Folheando digo:

Dylan: Digamos que estou curioso com o caso.

Mathew: Ok Dylan, só não faça nada que coloque a sua posição em risco. — Sorrio a olhar para os papéis na minha mão e volto os meus olhos para meu amigo.

Dylan: Pode deixar. — Ele me olha desconfiado e se levanta.

Mathew: bom, tenho que ir, tenho coisas a fazer.

Dylan: Eu o acompanho. — digo  me levantando para acompanhá-lo.

Mathew: não precisa, eu sei o caminho da porta. — sento-me novamente e concordo dizendo apenas um:

Dylan: Ok, fique a vontade. — Mathew sai me deixando a sós com o relatório que me trouxe. Passo um bom tempo lendo e estudando o caso nas minhas mãos, até que ouço uma batida na porta.

Dylan: Entre. — Digo um tanto quanto entretido com o que está nas minhas mãos, olho para porta e vejo  fhelipi entrar.

Fhelipi: Posso. — Ele diz apontando para cadeira na sua frente, digo que sim, e ele se senta
Fhelipi- E aí, ele te entregou os relatórios? — Ele pergunta curioso.

Dylan: Sim. — Digo exausto, solto os papéis na minha mesa, e jogo a minha cabeça para trás.
Fhelipi: O que está te deixando estressado? — Olho para ele pensando um pouco sobre e digo:

Dylan: Esse caso é totalmente complexo, não tem digitais, a garota não viu o rosto ou qualquer indício que poderia ajudar na busca pelo assassino e as câmeras das avenidas estavam desligadas.

fhelipi: O desgraçado era um profissional. — balanço a cabeça confirmando. — Fhelipi: mas ele deixou uma vítima viva, o que não o torna tão profissional assim. — Penso no que o Fhelipi acaba de falar, mas por fim chego a uma conclusão.

Dylan: Não faria diferença mata ou não a garota, já que ela não viu nada, então não tem o que testemunhar, a garota é totalmente inútil nesta questão, ela não é considerada uma ameaça para o assassino.

fhelipi: realmente, mas porque a mãe da garota pediu para você protegê-la? — Me levanto indo ao pequeno barzinho no meu escritório, coloco um bom uísque no meu copo e o bebo de uma vez só, para ver se consigo raciocinar melhor.

Dylan: Talvez porque a garota não fosse uma ameaça antes, pensa um pouco Fhelipi, já se passou cinco anos, a garota está maior de idade e aposto que ela vai querer saber o que aconteceu e não há nada mais perigoso do que uma sobrevivente com sede de vingança, certo?
Fhelipi: É pensando por esse lado, talvez, mas seria burrice. — Encho o meu copo mais uma vez e tomo um longo gole.

Dylan: Realmente, seria. — Encho o meu como novamente e me sento. — Bom, mas se ela for muito curiosa, ela irá atrás, mesmo que isso signifique correr perigo.

fhelipi: mas ela estaria praticamente pedindo para morrer.

Dylan: E é aí que eu entro, irei protegê-la do assassino.

Fhelipi: Mas o senhor ficaria com a corda no pescoço. — Viro totalmente o uísque nas minhas mão e digo:

Dylan: Realmente. Rio sem humor. — Dylan: Mas eu gosto de um bom perigo. — Fhelipi ri balançando a cabeça.

Fhelipi: O que você está pensando em fazer por agora? — Me pergunta curioso.

Dylan: Quero saber os passos da garota, tudo sobre ela eu quero saber, quero estar um passo à frente do assassino.

fhelipi: bom, isso não será problema, podemos contratar alguém para fazer isso.

Dylan: Seria bom, comece a procurar alguém de confiança para fazer tal coisa, temos que ser rápidos. — Digo pensativo.

Fhelipi: E o que vai fazer se a garota estiver mesmo investigando? — Encosto a minha cabeça na cadeira.

Dylan: Ainda não sei, mas temos que agir rápido. Se isso tiver realmente acontecido, temo que eu tenha que fazer algo errado

Fhelipi: Do que você está falando? — Fhelipi pergunta assustado.

Dylan: Estou falando que talvez eu tenha que sequestrá-la.

Fhelipi: Isso pode te causar problemas Dylan.

Dylan: Não vai se não descobrirem.

Fhelipi: Você é doido, a Barbara não vai concorda com isso.

Dylan: Não ligo se ela vai gostar ou não, ou eu faço isso, ou a garota morre.

Fhelipi: É por um lado você está certo, mas como vamos fazer para não descobrirem? — Penso um pouco e uma ideia passa pela minha cabeça.

Dylan: Podemos ir para a casa de campo, ninguém nunca vai descobrir onde ela está.

Fhelipi: É uma ideia boa, vou começar a fazer as coisas para nossa mudança e vou chamar alguém de confiança para vigiar a garota.

Fhelipi sai da minha sala para começar os preparativos para a nova hóspede e eu fico tentando buscar alguma falha do assassino. Perco a noção da hora, descido por fim esticar as pernas, Me levanto e vou até à janela do meu escritório, abro a cortina e a noite lá fora se mostra linda, o seu está estrelado a lua cheia e brilhosa. Por um milésimo de segundo os meus pensamentos vão para a noite que a minha irmã de consideração veio a minha procura, dava para ver o seu desespero no olhar, ela pediu-me algo particular e eu fiz uma promessa a ela, e dois dias depois da sua vinda aqui ela faleceu, a sua morte me chocou, parecia que ela sabia que ia morrer. Cinco anos depois eu finalmente vou cumprir a promessa que fiz a ela, e não só isso como também farei justiça por ela, tirarei o alvo do assassino da sua filha e irei colocá-lo na prisão, farei de tudo para ele pegar prisão perpétua.

Dylan: Esse maldito irá pagar pela sua morte.

Continua.....

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