capitulo 5

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Acordo com os sons dos pássaros, indicando a chegada da manhã. Levanto-me e vou até o banheiro, deixando a água do chuveiro relaxar meus músculos. Ao sair, opto por um vestido verde que encontro no guarda-roupa, prendo meu cabelo e desço até a cozinha.

"Viagem no tempo", murmuro para mim mesma enquanto preparo uma xícara de chá.

"Muito estranho mesmo", responde Aurora, minha amiga, que já está na cozinha.

"Como devo me comportar? Sou do ano de 2024 e voltei ao passado", pergunto, sentando-me à mesa.

"Você está no ano de 1813", ela responde, servindo-se de café.

"Vocês têm aqueles bailes chiques?", pergunto, curiosa.

"Sim, amanhã à noite terá um no castelo", ela responde, dando um gole em sua xícara.

"Eu posso ir?" minha empolgação é evidente.

"Claro", ela diz, sorrindo. "Será uma experiência única para você."

"Posso dar uma caminhada pelas ruas?" perguntei a Aurora.

"Pode, mas cuidado e coloque outra roupa", ela respondeu.

Vou para o quarto, troco meu vestido por um azul e saio,coloquei luvas brancas.

Caminhando pelas ruas, fico maravilhada com a beleza do lugar, com suas ruas adornadas de flores e pessoas tão gentis e corteses

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Caminhando pelas ruas, fico maravilhada com a beleza do lugar, com suas ruas adornadas de flores e pessoas tão gentis e corteses.

Aproximando-me de uma floresta próxima à cidade, decido explorá-la. Encontro um lago sereno e me sento à sua margem, deixando-me envolver pela tranquilidade do lugar.

Então, algo chama minha atenção. Um som distante, quase imperceptível, ecoa entre as árvores. Fico quieta, tentando identificar a origem desse som misterioso.

Enquanto observo o reflexo do sol na água cristalina do lago, percebo um movimento estranho na margem oposta. Uma figura encapuzada emerge das sombras da floresta, caminhando furtivamente em direção à água.

Curiosa e um pouco apreensiva, mantenho-me quieta, observando atentamente a figura desconhecida. O que estaria acontecendo naquela floresta isolada?

Vejo um homem, de estatura elevada, seus olhos amendoados, seus cabelos negros, ele era um homem verdadeiramente aprazível. Ao fazer algum ruído, ele percebe minha presença.

"Boa dia, senhorita", diz o cavalheiro, aproximando-se com cortesia.

"Bom dia", respondo, aproximando-me dele.

"Posso ser de alguma ajuda, senhorita?", o homem indaga com gentileza.

"Não, agradeço", respondo sem hesitar.

"Nunca a vi por estas paragens, seria vós uma visitante?", ele questiona com curiosidade.

O cavalheiro sempre mantinha seus olhos nos meus, como se buscasse compreender cada detalhe do meu semblante que lhe chamasse a atenção.

"Senhorita?", ele me desperta do meu devaneio.

"sou Emily Lopes,morava em Nova York", faço minha apresentação.

"Vós sois uma Lopes, conheço vossa família", ele responde com uma inclinação graciosa, pegando minha mão e depositando um beijo respeitoso.

"É uma honra conhecê-lo", digo com gratidão.

"Não seria arriscado para uma donzela como vós caminhar desacompanhada pelas margens deste lago?", Taehyung indaga com preocupação.

"Não tenho medo, senhor, sou capaz de zelar por minha própria segurança", afirmo com determinação.

Ele me sorri levemente.

"Permiti-me acompanhar-vos, senhorita?", ele pergunta, oferecendo sua companhia com cortesia.

Já li vários livros de época e sei que mulher e homem solteiros não podem fica juntos, mas foda se.

"Claro", respondo.

Dirigimo-nos à beira do lago e assentamos.

"Pretendes permanecer por quanto tempo, senhorita Lopes?", ele pergunta com cortesia.

"Por dois meses", respondo.

"Irei ao baile amanhã?", ele indaga.

"Sim, estou ansiosa, nunca frequentei um baile", respondo animada.

"Nunca?"

"De maneira alguma, estou ansiosa para observar as damas com seus vestidos esplêndidos, desfrutar da gastronomia, da dança e da música", expresso com entusiasmo, enquanto ele me observa com admiração e um brilho nos olhos.

"Por favor, continue, estou verdadeiramente interessado no assunto", ele incentiva.

"Você nasceu  aqui?", pergunto-lhe, e sua surpresa é evidente.

"Não me reconheceis?"

"Não", respondo.

Ele reflete por um momento antes de responder:

"Sim, nasci nestas terras", diz com um sorriso.

Percebo que já fazia um tempo que estávamos conversando.

"O papo esta legal, mas devo retirar-me", digo, levantando-me.

"Papo? O que é isso?", ele pergunta, intrigado.

"Diálogo", explico, e ele ri.

"Posso escoltar-vos até vossa morada?", ele oferece sua cortesia.

"Não será necessário", respondo, levantando-me, fazendo uma leve mesura e retirando-me do local, deixando-o sozinho.

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