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Porra, eu não quero ser triste pra sempre...

Porra, eu não quero ser triste pra sempre

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VIOLA HARRIS

Ela conseguiu o emprego!

Finalmente estaria livre daquela vida arriscada, no qual poderia ser presa a qualquer momento e, de quebra, ainda poderia passar mais tempo com a irmã.

Viola ainda faria mais um trabalho para aquele homem e então estaria livre para sempre...

— Tá aqui. O que você me pediu...— diz e entrega o saquinho com as joias pra ele. O homem derrama o conteúdo na sua mesa e analisa joia por joia, até assentir.

— É, tá tudo aqui. E isso vale...

— Não precisa mais me dar nada. E vim fazer esse serviço só pra te avisar que a partir de hoje não trabalho mais pra você...

— Quem você pensa que é pra decidir quando para de trabalhar pra mim ou não, garota?— diz, levantando e batendo na mesa.

— Uma pessoa que conseguiu um emprego mil vezes melhor que esse...

— Ah, entendi tudo...conseguiu um velho muito rico pra bancar você, não é? Olhando bem, você até que não é de se jogar fora...— diz e Viola pega o copo de água que havia em cima da mesa, jogando-o com tudo na cara do homem.

— Seu velho nojento e asqueroso. Eu te odeio! Que bom que nunca mais vou precisar te ver!— diz e cospe na cara dele.

— Você que pensa, garotinha. Não vai se livrar de mim tão fácil!

— Vem atrás de mim e eu ligo pra polícia!

— Se eu for preso, te levo junto! E eu me lembro bem...você cuida da sua irmã sozinha, não é? Que decepção pra ela se a irmãzinha fosse presa por roubo...Pode ir, mas não se engane em achar que está livre de mim porque não está.

Viola apenas dá as costas pra ele, lhe mostrando o dedo do meio e saindo dali. Ela passa em casa rapidamente, pra pegar os formulários que precisou preencher para levar de volta pro hotel.

— Estou tão feliz que você conseguiu, Vivs.— Vivienne fala.

— Eu também. Vou poder passar mais tempo com você e, se organizar direito, dá pra continuar trabalhando no Phil's e cantando.

— Não vai te sobrecarregar?

— Não se preocupa, mana. Eu sempre dou um jeito. Melhorou da dor no pulso? Vamos ver o doutor Hansen na semana que vem.

— As consultas dele são sempre caras...

— Tenho umas gorjetas guardadas.— diz.— Preciso ir! Vou almoçar na rua. Tenho que deixar isso aqui no hotel e, de lá, já vou direito pro Phil's.

A marca de Hermes| Luke CastellanOnde histórias criam vida. Descubra agora