Through Life | Dark Romance +18

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Eu acordei com o som do meu despertador. A luz do dia estava radiante pela minha janela. Era um dia bonito, suponho. Eu esfreguei os olhos e olhei em cima da escrivaninha ao lado da minha cama, pegando meus óculos e meu celular, com um leve bocejo. Notei como havia muitas notificações e ligações perdidas, dês das 5:00 horas da manhã. Eu abri uma das mensagens e minha expressão mudou rapidamente.

"O que?"

Eu murmurei enquanto olhava para o celular com uma expressão ilegível. Meu queixo caiu completamente. Senti meus olhos se encherem de lágrimas, mas eu simplesmente não conseguia chorar. Isso não é real. Isso não poderia ser real. Após minutos imóvel, recebi mais uma ligação. Mesmo hesitante, atendi. Era apenas minha melhor amiga, Rose.

"Scarlett. Eu sinto muito."

Ela disse, porém eu não respondi. Eu desliguei e me levantei da cama, cambaleando até o banheiro. Meus olhos estavam lacrimejando e embaçados. Eu senti minhas pernas ficando fracas instantaneamente e cai de joelhos. Mas eu sabia que precisava me arrumar para o trabalho. Eu precisava ver ele. Ter certeza de que era realmente ele. Com isso, eu me levantei um pouco desorientada e entrei de baixo do chuveiro em completo silêncio.

Após terminar, peguei minhas chaves e sai do meu apartamento, entrando no elevador. Eu estava de cabeça baixa e olhos levemente marejados. Ao olhar um pouco para o lado, notei um homem um tanto peculiar, vestindo vestes pretas e uma máscara. Eu sorri levemente, sem mostrar os dentes, apenas por educação. Ele me encarou, acenando com a cabeça. Eu encarei ele por alguns segundos.

"Você não vai apertar o botão?"

Eu perguntei, ainda o encarando. A expressão dele mudou e ele acenou.

"Desculpe. Eu me esqueci."

Ele respondeu, enquanto apertava o botão com uma linguagem corporal um pouco desconfortável. Assim que a porta se abriu novamente, ele saiu rapidamente. Eu esperei chegar ao primeiro andar e sai também, agora levantando a cabeça.

Chegando na casa de Chase, as fitas de isolamento estava por toda parte. Na parte de fora da casa, Scott, meu amigo, estava parado na varanda. Assim que ele me viu, me puxou para um abraço apertado. Eu congelei no lugar, os braços caídos do lado do corpo. Ele se afastou e me encarou.

"Eu sinto muitíssimo."

Ele disse. Eu o encarei e acenei levemente com a cabeça, soltando um suspiro profundo. Eu recuei um pouco.

"Você quer que eu..."

Ele apontou para dentro, indicando para entrar comigo. Eu discordei e abaixei a cabeça, abrindo a porta e entrando. Todos os cômodos estavam normais, até que eu cheguei na porta do quarto dele. Eu arranquei as fitas da porta e entrei. Congelada no lugar, eu soltei um grito agudo seguido de um choro alto. Logo em seguida, Scott entrou correndo e subiu as escadas. Ele se agachou ao meu nível e envolveu os braços em mim fortemente.

"Ei, ei, ei. Tudo bem! Não olhe."

Dito isso, ele gentilmente tampou meus olhos com uma das mãos. O aperto dele em volta de mim aumentou, mas não o suficiente para me machucar. Eu apenas o abracei de volta.