De manhã, eu acordei. Rose estava dormindo pacificamente ao meu lado, entrelaçada a mim. Eu suspirei e lentamente a afastei de mim, me levantando da cama e bocejando.
Eu esfreguei os olhos enquanto caminhava até o banheiro. Lavei o rosto e escovei os dentes. Tudo parecia normal, até que eu me olhei no espelho e percebi mais marcas de chupão. E a única pessoa que estava comigo ontem, e hoje, era Rose. Suspirei inaudível. Eu decidi que perguntaria sobre isso depois.
Eu tomei banho e troquei de roupas. Era um dia frio, então vesti roupas mais quentes. Voltei para o quarto e Rose ainda estava dormindo. Decidi que não iria acorda-lá e escrevi uma nota avisando que estava no mercado para quando ela acordasse. Deixei a nota na porta da geladeira e fui para o carro.
Estava tudo certo, eu fiz as compras e estava voltando para o estacionamento. Eu estava levando as sacolas para o carro, quando de repente, avistei o mesmo homem do elevador. Ou talvez fosse minha mente pregando peças em mim? Isso não importa. Eu andei mais rápido e coloquei as sacolas no banco do passageiro, andando rapidamente para o outro lado, entrando e fechando a porta.
Eu estava um pouco ofegante, mas consegui me recompor e ajeitar o retrovisor de dentro. Ao olhar para o banco de trás pelo retrovisor, notei que ele já estava atrás de mim. Antes que eu pudesses reagir, ele enrolou um pano no meu pescoço e começou a me enforcar. Eu consegui me debater e o empurrar para trás, dando tempo para sair do carro e correr.
"Socorro! Alguém me ajuda!"
Eu gritei, ainda correndo, mas o estacionamento estava vazio.
Enquanto corria, olhei para trás. Ele havia sumido. Eu corri para trás de um carro e prendi a respiração, segurando o choro.
De repente, senti uma facada no ombro. Eu gritei de dor, correndo novamente. Ele chutou minhas pernas, me fazendo cair de joelhos. Com isso, ele esfaqueou a parte de trás da minha coxa. Eu gritei novamente. Meus olhos estavam marejados, mas eu não iria desistir.
Me levantei novamente, segurando a parte de trás da coxa, para tentar estancar o sangramento, enquanto corria.
"Por favor..."
Eu murmurei, mas parei assim que percebi que ninguém me ajudaria nesse momento.
Chegando perto da saída, apenas senti uma forte rasteira por trás. Eu cai, batendo o rosto contra o chão. O som do "crack" do meu nariz quebrando foi a única coisa que eu ouvi. Meus óculos caíram na queda, quebrando instantaneamente. Eu não estava enxergando.
Eu senti suas mãos geladas agarrando minhas coxas, me puxando para ele. Com isso, suas mãos subiram por dentro da minha calça e rasgaram minha calcinha. Eu soltei um grito agudo, que logo foi silenciado por sua mão.
"Hum..."
Foi a única coisa que eu consegui murmurar, enquanto sentia seu pênis entrando dentro de mim. Estava tão gelado. Talvez fosse por causa do frio? Tanto faz. Isso machucava.
As mãos dele agarraram firmemente minhas pernas, as puxando para os ombros dele. Seus movimentos eram rápidos e intensos. Suas mãos largaram minha boca, enquanto ele colocava mais fundo, quase insuportável.
Eu não conseguia gritar. Nem ao mesmo emitir algum som. Minha visão estava embaçada e eu não sentia meu corpo. Ele estava estraçalhando minha alma.
"Isso, porra... Continua desse jeito."
Ele rosnou, ofegante.
"Dá mais tesão quando você está tão vulnerável desse jeito."
Ele riu friamente.
Eu soltei gemidos de dor, enquanto ele continuava colocando brutalmente.
Após gozar em mim, ele se afastou, esfregando seu pênis em mim.
Ele se levantou, ajustando a calça.
Eu não conseguia me mover. Não conseguia falar. E mal conseguia respirar. Eu estava com tanto frio. E com uma dor insuportável no meio das pernas. Eu me sentia muito suja.
E então, ele amarrou minhas pernas e braços com uma corda, antes de tampar minha boca com uma fita. Ele me levantou nos braços e me levou para o porta malas de um carro desconhecido. Ou talvez conhecido? Eu não sei. Eu não estava enxergando sem os óculos.
Ele enrolou um pedaço de tecido nos meus olhos e fechou o porta malas.
Meu nariz ainda estava sangrando, muito. Mas ele obviamente não se importava. Era quase impossível respirar com um nariz quebrado e a boca tampada. Meus olhos estavam pesados e eu estava lutando contra a inconsciência, mas falhei, desmaiando.
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Through Life | Dark Romance +18
ParanormalScarlett Le'blanc é uma garota de 18 anos que é perita criminal. Seu namorado, Chase Gray, se suicidou recentemente. Porém, Scarlett decide investigar, descobrindo muito mais. Mas acontece que ela o invoca novamente. E isso atrai um perseguidor. Ou...