I | ultraviolence

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- Você realmente não consegue ser boa em nada

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- Você realmente não consegue ser boa em nada. - Exclama Charles, em tom de deboche.

Charles está a quase uma hora tentando me ensinar a jogar boliche, algo que eu claramente não consigo.

A anos meu aniversário já não é uma comemoração tão especial, bom, não deixa de ser o dia que vim ao mundo, mas, já não é uma data que comemoro com tanta empolgação.

Passar meu aniversário com os amigos e minha família sempre foi algo que tornava esse dia ainda mais especial, mas desde a separação de meus pais, é difícil reunir os mesmos no mesmo lugar.

- Já viu quem chegou? - Max diz, se aproximando de mim, fazendo com que me virasse para olhar.

- Quem convidou ele? - Questiono confusa, afinal, quem convida alguém que odeia para o seu aniversário?

- Eu. - Charles exclama, rindo. - Sei que vocês se odeiam, mas me de um desconto.

Certamente Charles sabia que eu e Carlos não se gostávamos, por diversos fatores, um deles é Max, que agoniza toda a vez que me vê respirando perto de Sainz, e eu definitivamente evito despertar o lado ciumento de Max.

O moreno se sentou ao lado de meu pai, que logo o cumprimentou com um aperto de mão e um abraço fraco, e enquanto Charles ria, meu namorado olhava com olhos arregalados para Sainz, eles certamente se odeiam.

Existem muitas pessoas que são odiadas por Max, e conhecendo direitinho o Sainz, ele veio até aqui apenas para apreciar a incrível reação de Max ao vê-lo em meu aniversário.

Estalei o pescoço, me dirigindo até as mesas, onde estavam apenas meus amigos, e o Carloz Sainz, que estava ali graças o homem que chamo de melhor amigo, mas secretamente ele deve me odiar.

- Você está maravilhosa. - Exclamou o moreno, com um sorriso largo. - Borboleta.

Reviro os olhos, e me sento na cadeira ao lado de meu pai, que tentava disfarçar o riso, e claramente não era algo que ele estava conseguindo.

Max me olhava de cima a baixo, como se fosse pular em cima de mim a qualquer momento, e pedir satisfações sobre Sainz, ele definitivamente estava desconfortável com toda a situação.

Enquanto olhávamos um para o rosto do outro com a pior cara possível, meu pai e Charles se esforçavam para não soltarem uma gargalhada alta, que assustaria a todos.

- Com licença. - O garçom põe uma porção de batatas sob a mesa.

- Obrigada.

Eu já havia perdido o apetite, mas Charles não, enquanto Max me encarava profundamente, Charles mastigava uma quantidade considerável de comida, sua boca estava completamente suja de óleo.

- Como vão as coisas com Max. Borboleta?

- Não me chame mais assim, por favor! - Exclamo após a olhada mortal de Max. - Estão ótimas na verdade, mas e você? continua traindo suas namoradas?

O silêncio se instaurou no local, Charles se afogou com a comida e papai não pode segurar o riso, Max aparentava estar mais tranquilo agora.

- Bom, eu estou indo para casa. - Exclamou minha mãe.

- Vou indo também. - Isabella diz, acompanhando minha mãe.

Enquanto estávamos no carro, voltando para casa, Max permanecia calado, mas, de uma coisa eu poderia ter certeza, ele vai ter um de seus surtos quando chegarmos em casa

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Enquanto estávamos no carro, voltando para casa, Max permanecia calado, mas, de uma coisa eu poderia ter certeza, ele vai ter um de seus surtos quando chegarmos em casa.

- Ótimo, Sabina. - Exclamou, batendo uma de suas mãos no volante. - Seu amiguinho mais uma vez conseguiu estragar tudo.

Uau, eu estava errada, o xilique começou antes mesmo de chegarmos em casa.

- Charles não fez nada de mais. - Digo, cruzando os braços. - Charles não tem nada a ver com as atitudes de Carlos, você sabe disso.

- Seu amiguinho faz de tudo para me provocar, você sabe disso. - Diz, estacionando o carro na garagem de casa. - Sainz não deveria ter ido, isso é culpa sua e desse seu aniversário idiota.

Quando eu finalmente consigo reunir todas as pessoas que eu gosto em um lugar, meu namorado implica logo com um penetra que ele sabe que eu definitivamente não gosto.

Max sempre foi alguém extremamente temperamental, ele tinha os dias dele, era difícil ele agir assim, a não ser que, ele realmente estivesse ficado irritado com alguma situação.

- Porra era pra ser um dia bom, com sua família e seus amigos. - Ele bateu a porta do carro, gritando, a vizinhança inteira poderia ouvir mais um de seus chiliques.

Da ultima vez que Max agiu assim em publico, a internet julgou nosso namoro como toxico, mas, embora Max agisse assim, eu sabia que ele me amava, e ele poderia ter a plena convicção de que eu sinto exatamente o mesmo por ele.

- Amor, calma. - Digo colocando minhas mãos sobre seu ombro, uma forma de acalma-lo.

Ele segurou minha mão forte, fazendo com que eu pedisse para que ele parasse, minha mão estava doendo, Max estava estressado de mais.

﹅ MAL ME QUER, carlos sainz. (    )Onde histórias criam vida. Descubra agora