『 Inconveniências em um dia chuvoso ✯ 』⚘

o encontro de um pinscher e de um peixe. ✪

Bom, talvez esteja sem sentido, as reações dos personagens estejam mudando muito, talvez esteja fora do personagem, mas eu precisei de no mínimo um mês para terminar isso, ok!?!? Eu tava com preguiça, poxa! Bem, aproveitem! ❦

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— "Argh, logo agora essa merda resolveu chover?" — Eu reclamo, enquanto abro meu guarda chuva preto, enquanto saía da Máfia.

Eu olhava para meus pés, estava pensativo. Até que eu ouço uma voz irritante vindo à minha direção.

Até que eu vejo aqueles sapatos sujos, molhados e capengas no meu campo de visão.

— "Chibikkoo!!! Que bom te ver por aqui!" — Ah, aquela voz. Aquela voz tão chata e irritante, junto com aquele apelido no qual tanto odeio. Não, não pode ser ele, logo agora...!

— "Que foi, Chibi?! Você é tão baixo que não dá para me ouvir?" — Esquece, é aquele merda mesmo.

— "O que fazes por estas ruas, cavala?" — Olho para cima, onde meus olhos encontram com aqueles átomos inúteis e irritantes à minha frente.

—  "Eu só estava passeando, e você?"

— "Passeando no meio da madrugada em um dia chuvoso e sem guarda-chuva? Não faz sentido."

— "Eu estava entediado, e eu não tenho um guarda-chuva. Todavia isso não é o importante. O que você está fazendo por aqui?" — Ele dá uma ênfase no "você", como se o que eu estou fazendo aqui seja importante. Eu aponto para trás, onde estava a sede da PM, ele parecia ter compreendido, só que, quem se importa se o Dazai compreendeu ou não? Bem, eu não me importo.

— "Bem, se nós já estamos aqui, que tal você sair comigo?"

— "Nem aqui nem no Brasil! Por que eu sequer pensaria em sair com um maníaco suicida que só pensa em morrer com uma mulher bonita?"

— "Sei lá."

Eu tento passar por aquele poste ambulante, porém a única coisa que eu consigo é recuar para não encostar em um corpo sujo e molhado.

— "Você tem certeza que não quer, Chuuya?"

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Estávamos andando juntos debaixo do MEU guarda-chuva, o que não era muito eficiente, já que acabava por eu ter que vestir meu casaco para não me molhar, pois agora não estava mais tão em cima de mim, e Osamu já estava molhado, não fazia diferença ele estar lá, né?

Nós andávamos (enquanto provocamos um ao outro, é claro) até chegar num local familiar.

Era uma mansão abandonada, caindo aos pedaços.

Incrivelmente seu jardim ainda estava bonito.

Aquela mansão faz parte de uma das lembranças que eu mais odeio, a primeira "missão" que eu tive com o Osamu.

Nós estávamos passeando por ela, mesmo sabendo da chance daquilo cair com nós dentro, mas não faz diferença.

Andávamos por um corredor, olhando para frente, em completo silêncio, até que eu resolvi abrir boca.