Glances | FreenBecky

8. Entre agonia e êxtase

Freen foi pega entre a agonia e o êxtase. Ela não tinha certeza de quanto tempo estava nesta posição, mas com base em quão fracas suas pernas estavam quase cedendo, tinha certeza de que deveria ter sido pelo menos uma hora. Ela estava sendo pressionada com as costas contra o painel de madeira na lateral de sua casa e pensou sobre o que a levou a essa situação em primeiro lugar. Então se lembrou.

Ela queria mostrar a Becky o quintal da casa onde cresceu. Queria mostrar o balanço em ruínas que seu pai passou toda a véspera de Natal montando quando ela tinha seis anos. Queria mostrar onde se deitava de costas e observava as formas nas nuvens. Queria mostrar onde pintou sua primeira obra de arte aos quatro anos de idade com tintas a dedo, embora a maior parte tenha acabado em suas roupas e não no papel. De qualquer forma esse era o plano. Para mostrar a Becky algumas das coisas que ajudaram a transformá-la em quem é hoje. Mas então, como costuma acontecer, elas se desviaram do caminho para o quintal e foi assim que Freen acabou aqui.

Contra a parede ao lado da casa dela. No escuro, com Becky empurrando-se contra ela. Na verdade, Freen não ficou tão surpresa. Afinal, foi assim que acabaram depois de cada encontro que tiveram desde o primeiro, há duas semanas. A única coisa que realmente muda é a localização. Depois do segundo encontro, acabaram se beijando no carro de Becky no estacionamento até que o segurança informou que o estacionamento estava fechando. Freen ficou realmente grata por terem as expulsado naquele momento, caso contrário, poderiam tê-las encontrado em uma posição mais comprometedora se a situação continuasse por mais tempo. Outra vez, elas se beijaram no fundo do cinema e Freen realmente não conseguia nem lembrar o nome do filme que viram. Como poderia se concentrar em outra coisa que não fosse os lábios de Becky? Ela acordou com os lábios machucados e inchados no outro dia, mas valeu a pena. Outra vez, eram 6h30 da manhã no meio do parque por onde costumam passar. Fizeram uma pequena pausa, que se transformou em uma pausa muito longa enquanto se beijavam em um dos bancos do parque. Felizmente era cedo o suficiente para que ninguém estivesse por perto para testemunhar a devassidão.

E agora aqui estavam elas novamente. O corpo de Freen estava se rendendo aos toques e sua respiração permaneceu irregular enquanto os lábios de Becky subiam de seu pescoço até seus próprios lábios. Becky foi implacável na exploração de sua boca. A língua de Freen estava igualmente ansiosa para cumprimentar a de Becky. Seu fluxo de oxigênio estava limitado e ela estava começando a ficar tonta, da maneira mais linda. Suas costas estavam doloridas porque Becky a empurrava continuamente contra os painéis de madeira. Tinha certeza de que isso deixaria uma marca, mas estava muito ocupada se entregando às marcas que Becky definitivamente estava deixando em seu pescoço enquanto a morena se desprendeva de sua boca e descia de volta.

Enquanto a língua de Becky lambia e sugava seu pulso, Freen gemia avidamente enquanto movia as mãos por baixo da camisa de Becky e passava os dedos sobre seu abdômen. É uma mudança que se tornou um de seus passatempos favoritos nas duas semanas desde o primeiro encontro. A mão de Becky então subiu para segurar o seio de Freen, que se tornou SEU passatempo favorito. Freen praticamente ronronou quando a mão hábil de Becky a varreu por cima do sutiã e precisou de toda a sua força para não remover totalmente o sutiã. Ela adorava cada segundo das mãos e lábios de Becky sobre ela, mas também estava crescendo com a expectativa, esperando que Becky acelerasse um pouco as coisas.

Ela sempre apalpava Freen por cima do sutiã, sempre a beijava logo abaixo do pescoço, mas nunca mais para o sul. Por mais que adorasse, nunca foi muito além. A noite terminaria com Freen completamente agitada, Becky dizendo boa noite e depois Freen indo para o quarto dela, frustrada demais para dormir.

Mas tinha esperança. Porque elas estavam encostados na lateral da casa dela, o que significava que estavam cada vez mais perto de um quarto. Qualquer quarto. Nesse ponto, estavam mais perto do quarto de Freen e os pensamentos de Becky na sua cama fizeram sua cabeça girar e suas partes femininas se contraírem. Ela precisava estar na horizontal com Becky. Não conseguia deixar escapar algo assim.