"Diga-me novamente por que concordamos em fazer isso", Freen colocou a cabeça no ombro de Becky enquanto esperavam do lado de fora do restaurante que Freen escolheu para esta ocasião."Porque suas amigas não iriam te deixar em paz até que você concordasse em apresentá-las para mim e Irin está na cidade se recusando a me deixar dormir com seu incessante 'Posso conhecê-la? Posso conhecê-la? Ei Becky, você está acordada? Não? Bem, acorde! Quando posso conhecê-la?'" Becky colocou o braço em volta de Freen e beijou sua testa.
"Sim, sobre isso. Quando ela vai embora? Porque eu meio que sinto falta da nossa festa do pijama." Freen olhou para ela com aqueles olhos felinos cativantes e Becky sentiu um pequeno aperto no coração.
"Eu também sinto falta. Eu disse que posso ir até sua casa quando sua mãe trabalhar no turno da noite."
"Eu não vou deixar você deixar sua prima sozinha depois que ela veio até aqui para te visitar."
"Então pare de me fazer sentir culpada." Freen pensou por um momento.
"Não." Becky revirou os olhos.
"Você tem sorte de ser fofa." Freen sorriu e a beijou.
"Tenho sorte de você ser minha." Becky tentou ignorar a forma como seu estômago embrulhou com as palavras de Freen, mas não conseguiu evitar o calor que sentia em seu rosto. Sabia que estava definitivamente corando. Não estava acostumada com isso. Não sabia se algum dia se acostumaria com isso. Ela também não sabia se algum dia queria isso. A maneira como Freen a fez sentir superou em muito tudo o que jamais imaginou que seria estar apaixonada. Não que fosse admitir isso em voz alta.
No momento, só esperava passar a noite sem fazer papel de boba na frente das amigas de Freen. Não tinha ideia de como responder sem a voz embargada de nervosismo, então simplesmente puxou Freen para mais perto e beijou-a profundamente.
"Certamente, continue beijando. Não pare por nossa causa."
Elas se separaram e Becky se deparou com duas morenas de aparência bastante familiar. Sabia que tentavam esconder o fato de que a estavam espionando enquanto ela se exercitava no quarto. Becky se separou de Freen, endireitou-se e estendeu a mão com toda confiança que pudesse reunir.
"Você deve ser Tee. Prazer em conhecê-la." Tee apertou a mão dela e olhou-a de cima a baixo. Não foi de forma ameaçadora. Foi mais por curiosidade. Então se virou para Nam para apertar sua mão também..
"E você deve ser a pé no saco super-protetora que vai me julgar a noite toda."
Nam franziu os lábios e olhou Becky de cima a baixo assim como Tee fez, mas agora era definitivamente de forma ameaçadora. Demorou um pouco, mas Nam finalmente cedeu e pegou a mão dela.
"Bem, pelo menos sabemos que Freen lhe contou sobre nós. Eu estava começando a pensar que ela tinha esquecido tudo sobre nós pelo tempo tem passado com você."
"Nam", Freen avisou. Nam lançou-lhe um olhar de inocência.
"O quê? Só estou dizendo que não temos visto você tanto quanto no verão passado."
"Desculpe. Acho que tenho tomado muito do tempo dela." ofereceu Becky.
Nam lançou-lhe um olhar mortal que poderia derreter o rosto do próprio diabo. Becky não tinha ideia por que tinha tanto medo dessa garota. Se viu rezando para que Irin chegasse em breve e a resgatasse. Não havia nenhuma maneira de Irin deixar alguém intimidá-la.
O olhar mortal de Nam desapareceu lentamente e se transformou em um sorriso.
"Tudo bem, chega de táticas de intimidação, garota do futebol. Vamos pegar algumas bebidas e nos tornarmos melhores amigas!" Passou o braço por Becky e puxou-a em direção à entrada. Becky foi completamente pega de surpresa.
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Glances | FreenBecky
FanficApós seu segundo ano em NYU, Freen Sarocha volta para casa nas férias de verão e conhece sua nova e linda vizinha, a primeira troca de olhares deixa Freen balançada e sem reação. Ao descobrirem que as janelas de seus quartos estão voltadas uma para...