- pro chão! pro chão! - Verônica grita enquanto segura sua arma em mãos apontando para dois jovens mascarados que estavam roubando o mercado. - deita agora! Anda!
Assim eles fazem, a morena não tinha em mente atirar ou machucar nenhum dos dois visto que, ambos pareciam ter a mesma idade que seus filhos.
- A senhora está bem? - Pergunta á dona que estava no caixa e ela apenas acente. - Otimo, pode ligar para a polícia fazendo favor?
Pede enquanto ainda mirava a arma para os adolescentes. Verônica estava a pé e não podia leva-los até a delegacia, então o mais sensato a se fazer era chamar um reforço, mas, para a sorte - ou não - da detetive, sua chefe, a delegada em pessoa e que amava tirar a paciência da pobre Torres. Era a única que estava por perto naquele momento.
- Deu pra assustar adolescentes agora, Torres? Abaixa essa arma. - Ordena a loira assim que entra no mercado. Verô obdece sem êxito. - Vamos logo.
As mulheres algemaram os dois e os colocaram no banco traseiro do carro, Anita foi a última a entrar tendo Verônica ao seu lado. Posso dizer que o trajeto até a delegacia foi silencioso, para Anita não passava de uma segunda-feira qualquer mas para Torres, após a provocação de Berlinger na casa de Dante as coisas pareciam estar meio diferentes. A detetive não tinha certeza se era coisa de sua mente, se estava ficando louca ou coisa do tipo.
...
- Todos na minha sala em cinco minutos. - Berlinger fala alto para os policiais ouvirem.
As duas haviam acabado de chegar, Verô encaminhou os adolescentes para que outro policial tomasse conta do caso e se dirigiu até sua mesa o mais rápido possível.
- Amiga você tá bem? - Dante aparece checando a morena feito um pai preocupado. - Tá tudo em ordem? Ela não te feriu não?
- Aí viado, desgruda. - Se desvencilha das mãos curiosas de Dante. Liz e Jeiza aparecem.
- Chegaram juntas porque? - Pergunta a major.
- É maninha, porque? - A intonação na voz de Elizabeth faz os dois amigos ali presente levantarem uma sombrancelha confusa.
A pequena Torres era a única que sabia sobre a "paixão" incubada de Verônica pela chefe.
- Trabalho gente, credo. - Responde disfarçando e mudando seu foco para alguns papéis a sua frente.
- Por falar em trabalho, é melhor irmos logo até lá ou se não nem emprego teremos mais. - Jeiza murmura olhando para a sala da chefe. Liz segue a loira até o local e Stewart fica parado em frente a mesa de Verô lhe encarando com os olhos semicerrados.
- Que é?
- Desde quando tem uma queda por ela? - Pergunta sem delongas e Verônica se segura para não arregalar os olhos.
- Que? - Ela ri. Estava nervosa. - Eu não tenho um crush naquela megera. Me mataria se sentisse algo pela Anita. - Se defende.
- Eu não falei o nome dela. - Completa o moreno com um sorriso vitorioso nos lábios.
Dante apenas da de ombros indo para a sala de Berlinger e Verônica vai atrás tentando convencer o amigo de que ele estava errado.
Ao entrarem na sala a delegada estava sentada em sua mesa com todos ao redor dela.
- É melhor você não contar pra ninguém! - Sussurra a morena para o amigo que apenas solta uma risada nasal.
- 50tinha na minha mão e eu não conto.
- Vai se ferrar.
- Algum problema Torres? - A atenção de todos vai até os mesmos. O olhar azulado e frio de Berlinger penetra até a alma da pobre detetive.
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Contra Bala
FanfictionA Fanfic se passa em um mundo completamente alternativo. Não existe Matias, nem Brandão nem Doum. Apenas aproveitem bastante a dinâmica desse esquadrão, a paixão enrustida de Verô e Anita e a "leveza" de casos comuns.